sábado, 21 de novembro de 2009

PARAFRASEANDO CLAUDIO PUTY

O texto foi copiado do blog de Parsifal Pontes
Trecho de entrevista do Chefe da Casa Civil, Cláudio Puty, que o blog Artban:

“Existe um grau de animosidade muito grande por parte do Diario do Pará, da RBA em relação ao nosso governo. A governadora, nas conversas que teve com o deputado Jader, já fez essa reclamação. A resposta do deputado tem sido a de que ele não tem um nível de controle sobre seus meios de comunicação por terem um grau da autonomia em relação às suas vontades, à sua orientação política.”

Digamos que pergunta similar fosse feita ao Presidente do PMDB em relação ao tratamento que o partido recebe do Governo do Estado. A resposta poderia ser esta:

Existe um grau de animosidade muito grande por parte do Governo do Estado em relação ao PMDB. O presidente do partido, nas conversas que teve com a govenadora, já fez essa reclamação. A resposta da governadora tem sido a de que ela não tem um nível de controle sobre seus secretários por terem um grau da autonomia em relação às suas vontades, à sua orientação política.”

Pois não?

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

ANN PONTES DEIXA PARATUR

A novidade de hoje estampada no Diário do Pará foi o pedido de exoneração da ex-deputada Ann Pontes do cargo de Presidente da Paratur.
Esse fato já era esperado, entretanto ter ocorrido neste momento sinaliza o rompimento definitivo do PMDB com o Governo do Estado.
O Governo diz que o cargo está a disposição do PMDB, todavia, Parsifal Pontes, garante que não haverá nenhuma indicação por parte do partido, pelo menos por enquanto.

domingo, 15 de novembro de 2009

Demagogia Social


Mascarado por um passivo social, o poder público em todas as esferas no Brasil, vêm negligenciando no cumprimento da equidade de direitos de forma perigosa. Esse passivo social tem servido de justificativa para a transgressão como forma de premiar compensatoriamente os menos favorecidos, pelas injustiças acumuladas por décadas.

Com essa visão, e como é muito mais fácil empurrar o problema para frente, os prefeitos e governadores são tolerantes com a informalidade no comercio, fazendo uma concorrencia desleal aos estabelecidos formalmente, a consequencia é o recolhimento de menos tributos e menos empregos formais.

O jogo de Bicho foi durante muito tempo citado como um gerador de emprego e renda e tolerado, essa máscara serviu para encobrir uma monumental corrupção policial e judiciária que acobertou a contravensão e evoluiu para a formação de verdadeiros cartéis do crime organizado.

O movimento dos sem terra por sua vez invade, esbulia a posse, destroi património público e privado e fica impune, também, por conta de que são "coitadinhos", vítimas da injustiça social que o país ofereceu ao seu povo.

O grande equivoco é que a transigencia verificada no Brasil de hoje não corrige o passivo social alegado pelos movimentos.

Instalou-se no país um tipo de pessoas que fazem da ação social profissão e meio de vida. Representam os menos favorecidos, reivindicam em nome destes, agem usando pessoas como massa de manobra e recebem do poder público soluções paliativas, ou em forma de beneficios diretos como empréstimos subsidiados e donativos ou em forma de transigencia de obrigações, prejudicando outros grupos sociais, como é o caso das invasões de terras, dos camelos que se instalam na porta do comercio estabelecido, dentre outras mazelas.

Os benefícios diretos não chegam a maioria de seus reais destinatários e as transigencias de obrigações favorecem sobre maneira os dirigentes profissionais dos movimentos de "injustiçados", sem nenhuma solução definitiva.

Esse tipo de comportamento enfraquece as instituições o "Estado" que cumpre cada vez o seu papel de forma peor, levando a um circulo vicioso que prejudica a distribuição de renda e provoca mais injustiça social.

Há de surgir alguma maneira de se romper esse ciclo de empobrecimento perverso que só contribui para que a injustiça social que sempre serviu de pano de fundo para que a DEMAGOGIA SOCIAL tenha se instalado no Brasil.