sábado, 20 de fevereiro de 2010

Lula dá entrevista ao Estadão que traz alguma tranquilidade

Veja entrevista concedida ao presidente Lula ao Estadão, jornal O Estado de São Paulo, ontem.
O Presidente Lula teve oportunidade de esclarecer uma série de situações políticas, questões ideológicas e de governabilidade.
Depois de ler a entrevista de Lula, fiquei mais tranqüilo em relação a algumas sandices   aprovadas no congresso do PT e sua exeqüibilidade. 
Para ler a entrevista, click aqui   

Dilma dá entrevista a Revista Veja, 
Para ler a entrevista, click aqui


Dilma vai atenuar o esquerdismo do PT
A partir do discurso, Dilma acabará escrevendo a sua "Carta aos Brasileiros", como Lula o fez em 2001 e deve atenuar a esquerdismo do PT.
Veja matéria da Folha de são Paulo, que nos levou a esse entendimento.
para ler click aqui

Aumenta o número de parlamentares, cai coeficiente eleitoral

Em audiência marcada para o dia 24 próximo, o Tribunal Superior Eleitoral tende a aprovar entre outras coisas modificações na representação parlamentar dos estados, alguns estados terão suas bancadas reduzidas, outros manterão como está e outros terão suas bancadas aumentadas.
O Pará, terá aumentada sua bancada de 17 para 20 o número de Deputados Federais e de 41 para 44 o número de Deputados Estaduais.
O coeficiente eleitoral com o aumento de eleitorado e a manutenção do número de cadeiras vinha aumentando a cada eleição, criando mais dificuldades para as pequenas legendas em fazer coeficiente, ficando assim um universo grande de votos sem representatividade, o que favorecia a agremiações que conseguem o coeficiente, especialmente os grandes partidos.
Essa medida favorece as pequenas agremiação políticas que passam a ter mais chances de ter representatividade.
Para Tucuruí, o PV do Deputado Deley Santos é beneficiado com a medida e terá mais oportunidade de fazer legenda, uma vez que nas últimas eleições só conseguiu o coeficiente porque fez uma coligação com todas as pequenas legendas, os chamados nanicos.
Em 2010, não sabemos se seu Presidente Zé Carlos conseguirá e mesma proeza.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Melhor calar a falar asneira

Pessoa pública não pode falar o que vem a cabeça, sob o risco de ser mal interpretado.
Certos personagens têm a capacidade de falar muita besteira sem que isso seja visto de forma negativa, pelo contrário.
O presidente Lula é um desses, no ultimo episódio que ele falou do ponto G e da Perereca, isso na fala de um empertigado aristocrata pegaria muito mal, seria linchado.
Paulo Maluf foi um exemplo de pessoa que falou besteira e sofreu as consequencias;
- Como governador de São Paulo, após uma série estupros seguidos de morte, o governador soltou essa pérola: Se tem apetite sexual, que estupre, mas não precisa matar. A imprensa disse, o governador está apregoando o estupro.
- O mesmo Maluf, como governador, em uma discussão salarial de professores: Não é que as professoras ganhem mal, o problema é que elas são mal casadas. 

Maluf nunca mais se elegeu a nada

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Dilma, Serra: o Brasil e o Pará

Há oito anos, publiquei em um editorial do periódico “O Jornal” em Tucuruí, que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, tomaria medidas econômicas ortodoxas, promoveria um grande arrocho fiscal e monetário como nunca teria sido feito neste país.
Dito e feito, nos dois primeiros anos do governo Lula implementou uma política econômica ortodoxa e promoveu um arrocho fiscal e monetário com proporções nunca vistas neste país.
Eu não tinha uma bola de cristal, mas li atentamente a Carta aos Brasileiros publicada pelo então presidente eleito e entendi que ele faria tudo que o Fernando Henrique Cardoso pretendeu fazer e o próprio Lula com o PT não permitiram.
Com o PT domesticado, Lula pode implementar tal política, colocou a economia nos trilhos, adquiriu a confiança dos mercados e o resto os senhores já sabem e assistem diariamente na imprensa, notícias econômicas de caráter positivo, reconhecimento internacional, prêmios de todos os lados e o reconhecimento de um grande estadista.
Caso Dilma seja eleita presidente da república e a presidente pudesse realizar sem restrições seu plano pessoal, visto o seu passado revolucionário, o risco seria ter uma guinada para a esquerda no governo, com o aparelhamento da máquina pública, com o fortalecimento dos “movimentos sociais” a ponto de termos novas instancias de decisão baseada em conselhos, formados por uma minoria de militantes de tais movimentos que pouco representam no universo da sociedade.
Como ponto positivo, teríamos uma presidente eficiente na gestão,
A salvaguarda são as instituições fortes e um congresso liderado pelo PMDB, garantidor de sua candidatura e das instituições democráticas.
Por outro lado, caso Serra seja eleito, não teríamos a repetição de FHC, uma vez que Serra tem declarado convictamente de que é favorável a continuidade das políticas sociais de Lula.
O risco seria a intolerância recíproca dos movimentos sociais que poderiam atrapalhar a gestão a ponto de chegar ao caos.
Com José Serra inexiste  risco de uma forte guinada para a direita, uma vez que Serra não é de direita e as mesmas salvaguardas das instituições fortes e de um congresso liderado pelo PMDB garantiriam que não haveria nenhum retrocesso social, embalado por algum de seus aliados mais a direita.
Como Dilma Serra também é um gestor de larga competência.
Diante disso a eleição de 2010 nos apresenta dois candidatos muito parecidos em essência, no ponto de vista de governo, uma difícil escolha.
A imprensa européia estampou esta semana uma manchete que dizia, Lula será vencedor com Dilma ou com Serra.
Como tenho afirmado, os estadistas conduzem suas naus, imprimindo sua ideologia, seu modo de ver o mundo apenas no modo de fazer e nas políticas localizadas. Os grandes temas seguem os ventos do equilíbrio de forças do planeta.
A historia mostra que os grandes estadistas responsáveis por guerras, desenvolvimento e distribuição de direitos foram movidos pela força dos interesses do planeta e não por suas convicções pessoais. Churchill o cavalheiro da paz mundial foi o senhor da guerra; John Kennedy pregou a paz e iniciou a guerra do Vietnã; Ronald Reagan, o senhor da guerra foi o pacificador do planeta, fazendo a paz com a China e União Soviética, destruindo armas nucleares, o que levou a derrubada do muro de Berlim; no Brasil, Getulio Vargas promoveu e legitimou as leis trabalhistas porque naquela época, todo o mundo o fez.
As grandes decisões atendem o sopro dos ventos do planeta e um país com instituições fortes como hoje tem o Brasil, nossa posição é confortável, nenhum desastre poderá acontecer, seja quem for o presidente.
Podemos ver que um dos fiadores desse quadro favorável é o PMDB, responsável pela redemocratização e pela grande liderança no legislativo, entretanto sem uma liderança nacional que possa concorrer ao cargo de Presidente da Republica.  
Como no Pará o PMDB tem uma liderança única e se apresenta como um bloco monolítico poderá apresentar candidato a Governo, especialmente depois de a governadora Ana Julia ter apresentado uma administração pífia, com um alto índice do rejeição, cabe ao PMDB, com apoio de outros partidos, inclusive com parte significativa do PT assumir o comando do Pará.      


domingo, 14 de fevereiro de 2010

Edmilson Rodrigues sai da toca

O arquiteto Edmilson Rodrigues, militante do Psol e ex-prefeito de Belém, retornando a Belém depois de passar longo tempo em São Paulo fazendo doutorado concede uma imperdível entrevista domingo no jornal Diário do Pará.
Edmilson diz o que falta no Governo do PT no Pará e demonstra que ainda tem um sonho socialista. 
Deverá ser candidato neste ano, entretanto não está ainda determinado a que, porem nas entrelinhas da entrevista podemos supor que será ao Governo do Estado.