quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Jader empossado

Hoje as 15 horas em uma sessão administrativa da mesa diretora do Senado Federal o maior lider do Pará, Jader Barbalho toma posse do mandato de senador da República, eleito em 2010, com mais de um milhão e oitocentos mil votos.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Gil, Caetano e Ivete, irreparavel

O Especial de natal que a rede globo apresentou na última quinta feira com Caetano, Gil e Ivete Sangalo foi um espetáculo irreparável.
Da escolha do repertório, a qualidade dos arranjos e da orquestra, até o cenário, tudo perfeito.
Há muito tampo que não assistia um espetáculo com tanta qualidade.
Eu me senti brindado, pleno e satisfeito.
Lembrei coisas do passado, conheci novas canções de muito bom gosto.

Muito Bom

Se vc não assistiu, não perca a reprise que com certeza acontecerá por esses dias, um espetáculo assim não fica em uma só apresentação. 

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

FINALMENTE SE FEZ JUSTIÇA - JADER BARBALHO SENADOR


Do portal g1
O Supremo Tribunal Federal (STF) liberou nesta quarta-feira (14) o registro de candidatura de Jader Barbalho (PMDB-PA), barrado pela Lei da Ficha Limpa nas eleições de 2010. Mesmo considerado inelegível, Jader Barbalho obteve 1.799.762 de votos e seria eleito em segundo lugar para uma vaga no Senado.
Em outubro do ano passado, o STF decidiu que o registro de candidato do político deveria ser negado com base na ficha limpa. Depois que o STF derrubou a validade da Ficha Limpa para 2010, a defesa de Barbalho recorreu pedindo que o peemedebista fosse liberado para tomar posse como senador.
Diante de um empate no STF, no início de novembro, a análise do caso foi interrompida. A pedido da defesa, nesta quarta-feira (14), o plenário do Supremo autorizou o presidente da Corte, Cezar Peluso, a dar o chamado voto de qualidade, desempatando o julgamento.
Nas eleições de 2010, Barbalho foi o segundo mais votado pelo estado do Pará atrás do senador Flexa Ribeiro (PSDB). O terceiro mais votado foi Paulo Rocha (PT). Jader Barbalho e Paulo Rocha acabaram barrados pela Lei da Ficha e quem assumiu o mandato foi a senadora Marinor Brito (PSOL).

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

HRT - FINALMENTE UM ACERTO, sucesso CARLOS CONDE, a população merece

Desde que deixei a Direção Administrativa e Financeira do Hospital Regional de Tucuruí que me decidi não tecer nenhum comentário a respeito daquela instituição, com o proposito de evitar interpretações diversas da realidade e motivações distorcidas a respeito de minhas opiniões e comentários.
Entretanto hoje um fato novo motivou a quebra de meu silêncio sobre o Hospital Regional de Tucuruí, essa motivação foi a nomeação do médico Carlos Conde na função de Diretor Geral daquela instituição. 

Depois de muitos desacertos, finalmente um acerto, o Dr. Carlos Conde é um profissional comprometido com seu trabalho, comprometido com o sistema de saúde da região, sensível as reais demandas da saúde da população e preparado para o cargo.
Parabeniso não o Dr. Carlos Conde mas sim a população atendida pelo Hospital pela escolha de um profissional que tem a possibilidade de tirar o HRT do estado falimentar, do sucateamento programado e proposital.
Ao Dr. Carlos Conde, sei que vais encontrar muitos percalços nessa empreitada, vais ter que se desdobrar em mil Carlos para colocar o Hospital nos eixos, mas tenho convicção que em médio prazo, conseguirá o objetivo.
A equipe do HRT é composta de muito bons profissionais, que sob uma direção competente, sabem produzir saúde de qualidade.

Uma instituição como o HRT,  quase uma cidade, com mais de 500 servidores, não se deteriora de uma hora para outra.

O Hospital Regional de Tucuruí, começou a ter seus serviços comprometidos, ainda na administração do PT, que não teve puderes em colocar em posições chaves no Hospital, companheiros e apadrinhados que não tinham conhecimento nem competência para desempenhar algumas funções importantes no sistema, foi o aparelhamento, comum no PT.
Como a equipe é numericamente grande e competente, esse aparelhamento não chegou a comprometer de imediato  a qualidade da assistência prestada pelo Hospital, mas foi ao poucos deteriorando, criando habitos.

Na mudança de governo para o PSDB as medidas adotadas pela Sespa para o HRT trouxeram conseqüências desastrosas.

Nomearam uma dupla de enfermeiras para tomar conta do Hospital e a partir do momento que alguns comentários sobre fatos ocorridos no Hospital foram veiculados em blogs de Tucuruí e da Capital do Estado houve uma desconfiança extrema em relação a equipe do Hospital.
As gestoras começaram desconfiar de tudo e de todos, mudaram pessoas na equipe e se cercaram de bajuladores, alguns ocupando função de coordenação em setores do Hospital. Essas pessoas conseguiram blindar completamente a gestão e empregaram de forma irregular, pagando como serviço prestado.
O que deveria ser  eventual,  passou a ser permanente, empregando um contingente enorme de prestadores de serviço.
Comprometeram com isso praticamente 50% dos recursos do Hospital, com recursos destinados a aquisição de medicamentos, , material técnico Hospitalar e alimentos, pagaram pessoas e muitas delas parentes e pessoas próximas dos coordenadores. Essa folha de pagamento paralela chegou a trezentos e cinqüenta mil reais por mês. 
As gestoras poderiam até entender de enfermagem, entretanto eram completamente nulas a respeito de gestão e conseguiram deixar as finanças do HRT desequilibradas.
Compraram e não empenharam, empenharam e não pagaram, comprometendo o abastecimento do Hospital. 

Essas distintas senhoras foram substituídas por um médico que veio especialmente com o objetivo de inviabilizar o Hospital para justificar a entrega da administração para uma Organização Social, uma OS.
Tomou atitudes pouco convencionais, não aguentou a pressão e foi embora.

Agora Carlos Conde, vais ter que se virar nos 30 para tirar esse Hospital do caos, te vira, meu caro, desejo-lhe sucesso, a população merece.  

domingo, 20 de novembro de 2011

SEXALESCENTES

Recebi este texto de um amigo, de autor desconhecido.

Muito interessante, vale a pena ler.


SEXALESCENTES

Se estivermos atentos, podemos notar que está surgindo uma nova faixa social, a das pessoas que estão em torno dos sessenta/setenta anos de idade, os
sexalescentes - é a geração que rejeita a palavra "sexagenário", porque simplesmente não está nos seus planos deixar-se envelhecer.

Trata-se de uma verdadeira novidade demográfica - parecida com a que, em meados do século XX, se deu com a consciência da idade da adolescência, que deu identidade a uma massa jovens oprimidos em corpos desenvolvidos, que até então não sabiam onde meter-se nem como vestir-se.

Este novo grupo humano, que hoje ronda os sessenta/setenta, teve uma vida razoavelmente satisfatória.

São homens e mulheres independentes, que trabalham há muitos anos e que
conseguiram mudar o significado tétrico que tantos autores deram, durante décadas, ao conceito de trabalho. Que procuraram e encontraram há muito a atividade de que mais gostavam e que com ela ganharam a vida.
Talvez seja por isso que se sentem realizados...
Alguns nem sonham em aposentar-se.
E os que já se aposentaram gozam plenamente cada dia sem medo do ócio ou  solidão.Desfrutam a
situação, porque depois de anos de trabalho, criação dos filhos, preocupações, fracassos e sucessos, sabe bem olhar para o mar sem pensar em mais nada, ou seguir o voo de um pássaro da janela de um 5.º andar....

Neste universo de pessoas saudáveis, curiosas e ativas, a mulher tem um papel destacado. Traz décadas de experiência de fazer a sua vontade, quando as suas mães só podiam obedecer, e de ocupar lugares na sociedade que as suas mães nem tinham sonhado ocupar.

Esta mulher sexalescente sobreviveu à bebedeira de poder que lhe deu o feminismo dos anos 60. Naqueles momentos da sua juventude em que eram tantas as mudanças, parou e refletiu sobre o que na realidade queria.

Algumas optaram por viver sozinhas, outras fizeram carreiras que sempre tinham sido exclusivamente para homens, outras escolheram ter filhos, outras não, foram jornalistas, atletas, juízas, médicas, diplomatas... Mas cada uma
fez o que quis : reconheçamos que não foi fácil, e no entanto continuam a fazê-lo todos os dias.

Algumas coisas podem dar-se por adquiridas.

Por exemplo, não são pessoas que estejam paradas no tempo: a geração dos "sessenta/setenta", homens e mulheres, lida com o computador como se o tivesse feito toda a vida. Escrevem aos filhos que estão longe  e até se esquecem do velho telefone para contatar os amigos - mandam e-mails com as suas notícias, ideias e vivências.

De uma maneira geral estão satisfeitos com o seu estado civil e quando não estão, não se conformam e procuram mudá-lo. Raramente se desfazem em prantos sentimentais.
Ao contrário dos jovens, os sexalescentes conhecem e pesam todos os riscos.
Ninguém se põe a chorar quando perde: apenas reflete, toma nota, e parte
para outra...

... Os homens não invejam a aparência das jovens estrelas do desporto, ou dos que ostentam um terno Armani,
nem as mulheres sonham em ter as formas perfeitas de um modelo.Em vez disso, conhecem a importância de um olhar cúmplice, de uma frase inteligente ou de um sorriso iluminado pela experiência.

Hoje, as pessoas na década dos sessenta, como tem sido seu costume ao longo da sua vida, estão estreando uma idade que não tem nome. Antes seriam velhos e agora já não o são.
Hoje estão de boa saúde, física e mental, recordam a
juventude mas sem nostalgias parvas, porque a juventude ela própria também está cheia de nostalgias e de problemas.
Celebram o sol em cada manhã e sorriem para si próprios...
Talvez por alguma secreta razão que só sabem e saberão os que chegam aos 60/70 no século XXI!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Campanha Eleitoral, cronograma e atropelo

Seguir um cronograma de campanha política é fundamental para o sucesso de qualquer candidato a cargo eletivo em eleição direta, seja na esfera municipal, estadual ou federal.
O maior inimigo dos candidatos, ou pre-candidatos é ele mesmo, através de sua ansiedade que o induz a atropelar um cronograma razoável de campanha, que tem um tempo certo para cada ação, para cada atividade.
Esse cronograma é de uma forma genérica, comum a todos os candidatos e partidos, cabe a cada campanha simplesmente adequar a ações específicas, mas na essência tudo é igual.
Por exemplo, existe um prazo para que as pessoas interessadas  em concorrer a um cargo eletivo estejam filiados a um partido político pelo menos um ano antes das eleições, o que para o próximo pleito ocorreu em 7 de outubro último.
As ações que antecederam essa data foram especialmente para que os partidos formasses seus elencos, seu plantel que estará habilitado a concorrer as eleições. 
Após esse prazo, a situação entra em uma aparente calmaria, tempo destinado aos partidos e aos candidatos em solidificar alianças com outras agremiações.
Esse período é especialmente delicado, as candidaturas majoritárias devem se aproximar umas das outras, nas diversas agremiações políticas sem se impor como candidato absoluto mas sim como pre-candidato de uma possível aliança, a auto-determinação de "candidato" neste período, soa como imposição e certamente afastará um possível aliado. Os candidatos mas ansiosos e auto confiantes, aqueles que "se acham", conseguem tantas alianças quanto o sucesso daquele rapaz que aborda uma moça desconhecida e antes de saber o seu nome a convida para passar algumas horas no motel mais próximo.

Apresentar neste período planos de governo, escritos de forma monocrática para um grupo de outras agremiações políticas é se apresentar com uma falsa onipotência aos olhos dos seus pares, que certamente selará a desunião.

Os pre-candidatos devem neste período se limitar a conversas que induzem ao grupamento com outras agremiações e para isso é até interessante que se pense em um plano de governo elaborado pelo grupo, especialmente nas cidades com menos de 200 mil habitantes, onde não há segundo turno e  realizar visitas pessoais a grupos sociais, a famílias, a lideranças de bairro e lideranças isoladas.

Os pre-candidatos devem concentrar seus esforços no sentido de se colocarem em uma posição de destaque sem afrontar a vaidade e os interesses de outros pre-candidatos, tarefa que exige um equilíbrio ímpar, coisa que ansiedade impede. 

Qualquer ação que lembre uma campanha política neste período pre-eleitoral, quando não é desastroso, é no mínimo inócuo e serve somente para gerar gastos. 

Ações de campanha mais ostensivas devem acontecer a partir de março do ano da eleição e mais efetivamente, depois das convenções partidárias.

Isso não quer dizer que o pre-candidato não tenha que fazer nada, ele term muito o que fazer, mas não é campanha, suas ações  são observadas por toda a comunidade e certamente terão grande influencia no resultado das eleições, mas definitivamente, não é campanha. 

Os pre-candidatos têm um tempo para se fazerem conhecidos e outro tempo para convencer os eleitores, o pre-candidato que já é conhecido vai somente fazer campanha, já o pre-candidato menos conhecido tem que primeiro se fazer conhecido.
Nesta ação de se fazer conhecido alguns se atropelam, gastam dinheiro desnecessariamente e afugentam alianças. 

Em política eleitoral, tudo a seu tempo, quem não cumprir o cronograma que não é seu, mas sim do sistema, que põe o cavalo na frente da carroça, acaba refém de seu atropelo. 

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Oportunidade de atividade para desempregados

Estive observando algumas deficiências no atendimento dos serviços públicos e encontrei uma forma de criar atividades para pessoas desempregadas com um mínimo de investimentos, alguma criatividade e retorno garantido.
Essas atividades só existem porque alguns serviços públicos são muito ruins e chego a desconfiar que esses serviços são ruins com o propósito de dar a oportunidade para pessoas suprirem a necessidade, minorando assim o drama do desemprego e da geração de renda para as famílias. 

1 - Locação de acentos: No cartório do 1º Ofício, normalmente se acumula uma multidão de pessoas no balcão que levam horas para serem atendidas, só existem duas cadeiras e o resto do pessoal fica em pé.
Bastaria levar ao recinto, bancos para serem locados, poderia locar por R$ 1,00 que a aceitação é garantida.
Afirmo isso porque já fiz uma pesquisa, consultando pessoas que lá estavam e a concordância foi geral, todos pagariam R$ 1,00 para sentar.
Com um investimento de R$ 100,00 em bancos plásticos, o retorno do investimento seria em dois dias e a pessoa continuaria ganhando pelo menos R$ 50,00 por dia. 

2 - Outra oportunidade é a locação de crianças na porta da Caixa Econômica Federal, para as pessoas poderem ter acesso a fila de prioridade, uma vez que a fila dos cidadãos  que não têm esse privilégio é exageradamente demorada, de tal forma que o cidadão que trabalha, paga bem para ter o privilégio, caso contrário ele perde o dia de serviço.

3 - Procurar processo na Prefeitura Municipal: Pessoas que tenham requerido qualquer coisa na Prefeitura, quando procuram pelo resultado, ninguém sabe nada.
Se tiveres paciência, obtiver a boa vontade do pessoal do Gabinete do Prefeito, que via de regra atendem as pessoas com boa vontade, lhe darando uma cópia do protocolo interno, indicando para onde e quando e quem recebeu o processo.
Com esses dados, o processo aparece, caso contrário, ninguém sabe responder.
Isso demanda tempo e as pessoas ocupadas podem pagar por esses serviços.

4 - No Correio, as pessoas esperam também horas para serem atendidos, abrindo espaço para vender lugar na fila, ou fazer alguma atividade artística para distrair o público que lá se acumula. 
Entretanto, no serviço de entrega de correspondências e encomendas, já vem sendo explorado pelos "siber's", mas o mercado é enorme. Buscar na internet e emitir boletos e contas não entregues a tempo de serem pagas no prazo.

5 - Na Câmara de vereadores é mais simples: Quem precisar de uma audiência com um vereador, pode recorrer ao serviço do plantão legislativo. O desempregado pode fazer plantão na Câmara Municipal e avisar o interessado pelo celular quando o vereador aparecer por lá, porque se o interessado tiver que esperar o tempo é incerto.  

Existem ainda inúmeras possibilidades de fazer algum trabalho honesto, de forma profissional, basta usar a imaginação, mas a qualidade e o descaso com a população nos serviços públicos ofertados ajudam bastante.  

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

A motivação das candidaturas

Hoje, sete de outubro é a data limite para que os eleitores que pretendam se candidatar a algum cargo eletivo na eleição municipal de 2012 estejam devidamente filiados nos respectivos partidos políticos.

Assistimos uma grande movimentação de desfiliação e filiação em outro partido, eleitores que nunca haviam sido filiados, filiando-se pelo primeira vez, acomodando os interesses partidários, pessoais e políticos de cada um.

Escolha de candidatos, escolha de partidos para que pretende ser candidato são escolhas delicadas, que envolvem muitos interesses e tocam o emocional das pessoas, especialmente os pre-candidatos, afinal, é o futuro em jogo.

Entretanto entre os pre-candidatos temos a oportunidade de classificar em dois grupos.

1 - Pessoas que imaginam ter uma possibilidade de se elegerem ao cargo que pretendem, muitas delas têm até a certeza. 
2 - Pessoas que já entenderam que são inviáveis eleitoralmente e imaginam poder ganhar dinheiro com a campanha política, esses são muito perigosos e existem deles dentre os candidatos a vereador e candidatos a prefeito, cada um a seu modo tenta dar um golpe.

Você eleitor que suspeita que alguma pessoa pretende ganhar dinheiro com a campanha política, fuja, é um(a) malandro(a)  e infelizmente, tem muitos(as)  no meio político.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

AMIGOS DE MEUS AMIGOS, MEUS AMIGOS SÃO.


AMIGOS DE MEUS INIMIGOS, MEUS INIMIGOS, CERTAMENTE SERÃO.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Salmo 112

1  LOUVAI ao SENHOR. Bem-aventurado o homem que teme ao SENHOR, que em seus mandamentos tem grande prazer.
2  A sua semente será poderosa na terra; a geração dos retos será abençoada.
3  Prosperidade e riquezas haverá na sua casa, e a sua justiça permanece para sempre.
4  Aos justos nasce luz nas trevas; ele é piedoso, misericordioso e justo.
5  O homem bom se compadece, e empresta; disporá as suas coisas com juízo;
6  Porque nunca será abalado; o justo estará em memória eterna.
7  Não temerá maus rumores; o seu coração está firme, confiando no SENHOR.
8  O seu coração está bem confirmado, ele não temerá, até que veja o seu desejo sobre os seus inimigos.
9  Ele espalhou, deu aos necessitados; a sua justiça permanece para sempre, e a sua força se exaltará em glória.
10  O ímpio o verá, e se entristecerá; rangerá os dentes, e se consumirá; o desejo dos ímpios perecerá.

Em uma oração, este Salmo foi dedicado a minha pessoa, fiquei lisonjeado.

domingo, 4 de setembro de 2011

ENCONTRO DO PMDB MOSTRA UMA UNIÃO DOS NÃO ALINHADOS DE TUCURUÍ

Hoje, 4 de setembro, o PMDB de Tucuruí fez realizar um encontro de lideranças, onde se promoveu um momento de filiações, visando o fortalecimento do partido com vistas as eleições municipais de 2012.

Com a presença maciça de filiados, eleitores e simpatizantes, o encontro foi brindado com a presença do presidente regional do PMDB, o senador, Jader Barbalho, do vice presidente o Deputado Parsifal Pontes, o prefeito de Ananindeua e presidente da FAMEP, Helder Barbalho.

A chapa de candidatos a vereador está bastante atrativa, uma vez que o partido não tem vereador com mandato e está procurando construir uma chapa eqüitativa, sem estrelas.

Para a chapa do executivo, o partido apresentou o ex-deputado Gualberto Neto, como pre-candidato a prefeito.

O ex-prefeito Claudio Furman, prefeito três vezes retornou ao PMDB, assinando sua ficha de filiação e pretende contribuir no processo eleitoral, emprestando sua liderança e experiência.

Na fala do Deputado Parsifal Pontes, do senador Jader Barbalho e do prefeito Helder Barbalho, ficou clara a disposição do PMDB de apresentar candidato próprio e ganhar a eleição de prefeito, assumindo assim o comando administrativo do município de Tucuruí.

Estiveram presentes membros e presidentes de vários partidos organizados em Tucuruí e compuseram a mesa dos trabalho: o PT, o PHS, o PP, o PDT, PSB, PSC, PSOL, PC do B, PSL.

Estiveram presentes lideranças de outros municípios como Jacundá, com a presença de José Martins, candidato a prefeito que recebeu a preferência dos eleitores daquela cidade, Goianesia do Pará com a representada pelo prefeito Itamar Cardoso, o presidente do PMDB, LEO e da ex-vereadora, ANA LEA e Breu Branco representado por vários vereadores e o ex-prefeito Barreirinhas.   

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

O PROCESSO DE REDEMOCRATIZAÇÃO DO BRASIL, APÓS REVOLUÇÃO DE 1964. 
INICIOU COM PRESOS POLÍTICOS E ESTÁ EVOLUINDO PARA POLÍTICOS PRESOS.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

ENCONTRO DO PMDB

O Diretório do PMDB de Tucuruí fará realizar um encontro político no próximo domingo dia 4 de setembro, as 10 horas no Náutico Clube Vieira,  para discutir as diretrizes do partido em relação as eleições eleições municipais de 2012.

Estarão presentes no encontro o Presidente regional do PMDB, senador Eleito, Jader Barbalho, o vice presidente Regional, Deputado Parsifal Pontes, o Prefeito de Ananindeua, Helder Barbalho.

No encontro serão abonadas fichas de filiação de novas lideranças que estão neste instante aderindo ao PMDB, dentre eles alguns pre-candidatos a vereador, o ex-deputado estadual Gualberto Neto, que coloca seu nome como pre-candidato a prefeito de Tucuruí  pelo partido e o ex-prefeito Cláudio Furman, que deve participar do processo.
A partir de agora os novos filiados devem agregar seu capital político ao PMDB.

SEJAM BEM VINDOS

inexplicável, serve para que???????????????

O Governo Brasileiro criou uma embaixada em um país que tem menos de 12 mil habitantes, que só tem um jornal impresso que circula de quinze em quinze dias com a impressionante tiragem de 500 exemplares.

O Brasil gastará 12 milhões de reais para instalar a tal embaixada, além da manutenção.

O país é Tuvalu e a Capital se chama Funafuti.
São 9 atois coralinos na Polinésia no Oceano Pacífico, a 4000 Km da Austrália.

veja o Link para acessar o decreto Federal http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7197.htm   , para aferir a veracidade.

Segue cópia do Decreto



Presidência da República
Casa CivilSubchefia para Assuntos Jurídicos
Dispõe sobre a criação da Embaixada do Brasil em Funafuti, em Tuvalu, cumulativa com a Embaixada em Wellington.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso VI, alínea “a”, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 43 do Anexo I ao Decreto no 5.979, de 6 de dezembro de 2006,
DECRETA:
Art. 1º  Fica criada a Embaixada do Brasil em Funafuti, em Tuvalu, cumulativa com a Embaixada em Wellington.
Art. 2º  O art. 1º do Decreto nº 5.073, de 10 de maio de 2004, passa a vigorar com a seguinte redação:
“LXXXVI - Funafuti (Tuvalu), com a Embaixada em Wellington.” (NR)
Art. 3º  Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 2 de junho de 2010; 189º da Independência e 122º da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Antonio de Aguiar Patriota
Este texto não substitui o publicado no DOU de 4.6.2010 

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

ALEPA - QUEM ESTÁ GANHANDO COM O CASO??????

Com os escândalos envolvendo a Assembléia Legislativa do Estado do Pará - ALEPA e a forma que os meios de comunicação e o Ministério Público estão conduzindo o caso,  a Presidência daquela casa encontra-se sitiada e por forças das circunstâncias, vem se permitindo ser pautada pelo Jornal Liberal e pelo Ministério Público.
Por conta destes fatos, algumas ações da Assembléia Legislativa estão paralisadas e as estruturas anteriormente disponibilizadas aos parlamentares para exercer o mandato de forma política e independente estão limitadas.
Diante disso, existem parlamentares que afirmam que seus mandatos ainda não se iniciaram.

Em termos administrativos e financeiros a Alepa deve devolver ao Executivo Estadual neste ano de 2011 a importância de Doze milhões de reais, uma verdadeira fortuna.

É verdade que com os desvios apurados, parte desses recursos estariam indo para o ralo, caso não se tivesse apurado as fraudes, entretanto nem tudo  é fraude e por conta desse patrulhamento não se faz mais nada que sejam seções legislativas, engessando assim os trabalhos políticos da Alepa. 

A oposição pensa que está atrapalhando o Governo, muito pelo contrário.
Com um legislativo fragilizado que não tem atitudes a não ser se explicar das acusações e atender as investigações, o executivo nada de braçada, sem a fiscalização do legislativo e sem demandas dos parlamentares acoados, além de ter a perspectiva de receber dinheiro de volta.

É uma beleza.

O executivo agradece




domingo, 14 de agosto de 2011

FAZENDO ÁGUA

As três postagens logo abaixo são artigos de três jornalistas conceituados sobre a seqüencia de episódios que envolvem o Presidencialismo de Coalisão, o Estado de Direito e a Governabilidade.

Há 40 anos, Janio Quadros com sua vassoura, acabou renunciando o cargo, há 15 anos, Collor foi afastado.

Os motivos da renuncia e afastamento tiveram as mesmas raízes que hoje estão brotando no alpendre do Alvorada. 

Sanatório Geral

A  Jornalista Mary Zaidan sobre a seqüencia de episódios que comprometem a governabilidade, o Estado de Direito e o Presidencialista de coalisão.

A Operação Voucher desencadeada pela Polícia Federal no Ministério do Turismo fez mais do que trazer à tona outro escândalo escabroso, desta vez com gravações que ensinam a roubar sem deixar vestígios e quase quatro dezenas de presos. Foi exemplar para ilustrar a balbúrdia que se instalou no país.

Ainda que se condene a pirotecnia da ação, a PF cumpriu o seu dever. Pena que só o fez depois de não o fazer nos ministérios dos Transportes e da Agricultura. Pior: quando fez o que tinha de ser feito foi repreendida. Formalmente, pelo uso ilegal de algemas, mas, de fato, por agir sem informar previamente à presidente da República.
Fala-se com impressionante naturalidade do quão “surpreendida” ficou a presidente Dilma. Que ela quer “enquadrar” a PF, que ficou irritada, deu bronca no ministro da Justiça. O jornal O Estado de S. Paulo chegou a publicar – também sem qualquer juízo ou crítica, como se normal fosse – que tudo era diferente para o ex. Com um código de letras, o então diretor-geral da PF, Paulo Lacerda, descumpria a lei, mas avisava as operações a Lula.
O Código Lacerda é emblemático. Mostra com precisão como Lula entendia – e possivelmente ainda entende - o Estado. Na sua cartilha, as instituições existem para servir ao governo, seus integrantes, companheiros e aliados, não ao país e ao seu povo.
Por vontade, esperteza ou má-fé, promoveu-se a confusão geral. Misturou-se Estado e governo, o público e o privado, os cofres da nação com os dos partidos políticos, além de alguns bolsos privilegiados. Admitiu-se a impunidade como regra, incentivando a pilhagem do dinheiro do contribuinte. Deu-se corda, destreza e requinte à corrupção, ácido que corrói ainda mais as instituições.
Tudo tido como usual. Coisa que todo mundo sempre fez, faz e fará. Daí não causar espanto o desencaixe absoluto das engrenagens.
Ninguém nem mesmo reclama mais do toma lá dá cá no Congresso Nacional, onde o que importa para a maioria são cargos, privilégios e outros favores que o governo oferece. Tampouco se exige algo da oposição, há tempos acuada, com um ou outro expoente que, como andorinha solo, não consegue fazer verão.
O Supremo cobre a ineficácia legislativa, mas tarda e falha nas suas tarefas. E o Executivo gasta mais e pior para acomodar amigos, companheiros, protegidos de aliados e descontentes perigosos.
Por sua vez, a presidente Dilma, mesmo sendo a principal figura do governo anterior, colhe aplausos por não compactuar com a roubalheira, como se o inverso fosse admissível.
E louva-se a sanidade do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, assertivo ao defender o Estado de Direito. Estranho seria o contrário. Pelo menos enquanto o país for uma República e não um hospício.

Mary Zaidan é jornalista, trabalhou nos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo, em Brasília. 

Equlibrio em ZigZag

Do Jornalista Galdencio Torquato, de O Globo


 Gaudencio Torquato é: jornalista, é professor titular da USP e consultor político e de comunicação Twitter @gaudtorquato

A crise crônica que afeta a democracia representativa, aqui e alhures, e cujas causas derivam de promessas não cumpridas, entre as quais Norberto Bobbio inclui a educação para a cidadania, a justiça para todos e a eliminação das máfias do poder invisível, tem mudado a geometria política.

A linha reta já não é o caminho mais seguro para se chegar ao poder. Outrora, disputantes subiam, passo a passo, os degraus da hierarquia política: vereador, prefeito, deputado estadual, deputado federal, senador, governador. Hoje, a movimentação é circular, não mais retilínea. A escalada ocorre em espiral. Para galgar à presidência da República, uma pessoa não precisa ter percorrido, antes, um milímetro na rota das urnas. Os participantes da mesa do poder já não vestem a fatiota clássica da política. Podem se apresentar em trajes da burocracia administrativa e dos negócios.
A mudança também ocorre na esfera da administração pública, onde a previsibilidade, fator que propiciava segurança aos governantes para traçar planos de médio e longo prazo, abre lugar ao imponderável. De exceção, a rotatividade nos comandos vira rotina. A instabilidade, como febre recalcitrante, recai sobre os ciclos governativos.
Desse painel, desponta uma hipótese que assume força na política contemporânea: o ponto de ruptura se aproxima do limite. Regimes e estruturas administrativas vivem em permanente estado de tensão, fruto de composições para preservar a governabilidade.
Acirra-se, por outro lado, a competitividade entre os atores políticos, conforme se vê nessa luta esganiçada entre os partidos republicano e democrata, nos EUA, instados a estabelecer polêmico acordo para elevar o teto da dívida do governo.
Entre nós, o ponto de quebra também está no centro da agenda política. Em pouco mais de sete meses de governo, quatro movimentos balançaram a ponte por onde circulam as cargas de interesses do Executivo para o Legislativo e vice-versa: o impacto da borrasca que fez naufragar o ex-ministro Antônio Palocci; as águas tempestuosas que engolfaram o ex- ministro Alfredo Nascimento, dos Transportes; o oceano agitado que invadiu o ministério da Agricultura e o estouro recente nos dutos do Ministério do Turismo.
As sístoles no corpo administrativo, vale lembrar, são mazelas naturais do presidencialismo de coalizão. Poderiam ser tratadas de modo a não ameaçar a governabilidade? Sem dúvida. Esse é o maior desafio imediato que se apresenta ao governo Dilma, no momento em que se projeta por estas plagas o impacto de nova crise financeira internacional.
O equilíbrio do sistema político, é sabido, depende de um conjunto de fatores. O primeiro abriga o raio de ação e a frequência dos choques que se impõem ao governo. Uns são mais impactantes que outros. O mensalão, por exemplo, foi um petardo de efeitos drásticos.
A repetição de eventos negativos também contribui para aumentar a instabilidade. A queda de avaliação positiva do governo Dilma, por exemplo, tem que ver com a sucessão de casos.
Outro elemento que influi para o equilíbrio/desequilíbrio do processo governativo é o tempo e a capacidade de reação às crises. Quanto mais tempestivas sejam as providências, mais rápido o governo resgata as boas condições de governabilidade. A recíproca é verdadeira.
O terceiro peso na balança da imagem do Executivo é o lucro auferido com a qualidade das respostas. A troca de políticos por técnicos se insere nessa equação. Mas pode gerar sequelas. A limpeza que a presidente Dilma mandou fazer em órgãos do governo aparece como saldo positivo. O perigo está no tamanho e na forma de fazer a faxina.
Pois a assepsia administrativa, que gera simpatia social, há de se ajustar às demandas do presidencialismo de coalizão. Sob pena de romper o equilíbrio entre Executivo e suas bases. Significa que as demandas de parlamentares para liberação de verbas do Orçamento, por eles destinadas a projetos em seus redutos eleitorais, esperam sinal verde da presidente.
O tenso momento que abala as economias norte-americana e européia sugere cautela. A era do dinheiro em um saco sem fundo parece ter chegado ao fim.
Em suma, tibieza e leniência deixam o governo em maus lençóis. Medidas rápidas e objetivas são aplaudidas. O desafio dos gestores centrais é encontrar a medida do bom senso. Métodos violentos e abusivos, se caem bem aos olhos das massas, abrem fissuras nos partidos dos figurantes dos processos.
A Operação Voucher, na área do Ministério do Turismo, que resultou na detenção de 35 pessoas, resgata os sinais do Estado Espetáculo, com flagrantes de prisões e desfile de figuras algemadas. (A Corte Suprema definira o uso de algemas apenas em casos de risco de fuga ou quando os detidos resistem à prisão).
Os dois maiores partidos da base, PMDB e PT, criticam os abusos. Lembre-se que, nos últimos tempos, figuras de alto coturno foram levadas às barras da Justiça. Louvável esforço pela promoção da Cidadania.
Mas o salto civilizatório não pode ser manchado por gestos que comprometam o escopo de respeito e civilidade. Haveria por trás do espalhafato intenção de ressuscitar as bombásticas operações da PF, que funcionaram como alavanca de imagem positiva do ciclo Lula? É pouco provável. Cada governo tem sua identidade. A do governo Dilma, o teor técnico dá o tom. Diferente da régua populista que media os gestos de seu antecessor.
O fato é que as crises intermitentes relacionadas a denúncias de corrupção deixam o governo Dilma entre a cruz e a caldeirinha. O aperto dos parafusos da engrenagem, de um lado, faz bem à máquina burocrática, podendo até elevar os índices de eficiência e produtividade. De outro, comprime e até extingue espaços dos parceiros, os partidos que dão sustentação ao governo.
O dilema está posto: como continuar a varredura moral nas estruturas da administração sem criar embaraços à aliança governista? É possível fazer esse omelete sem quebrar os ovos? Como garantir equilíbrio em uma política que caminha em ziguezague?


PROFISSIONALIZAR

Muito interessante o artigo do Jornalista Alon Feuerwerker, colunista politico do Correio Braziliense.


A presidente vai bem no tratamento das acusações contra membros da equipe dela, mas agora está desafiada pelo baguncismo. Que não rima com profissionalismo 


A lógica acaciana informa: tudo vai bem até ir mal. A presidente Dilma Rousseff ia bem nos episódios de acusações contra membros do governo. Tomava providências e projetava imagem de rigor. 

De dureza contra a corrupção. O que se espera de quem vai sentado na cadeira presidencial. 

Dilma vinha atendendo a demanda. E com o destemor de quem não reza pela cartilha alheia. 

O episódio no Ministério do Turismo introduziu elementos perturbadores na relação da presidente com o ambiente político-policial. 

Houve o desconforto pelas implicações políticas. Paciência. A PF não precisa de autorização do Palácio do Planalto para fazer o trabalho dela. 

Foi um primeiro mau jeito. O Planalto não tem prerrogativa legal de exigir saber antes como a PF vai tocar um caso. 

Desde que a força policial aja dentro da lei. E das normas hierarquicamente determinadas. 

Agora, vem esta inacreditável exposição dos investigados, ou pelo menos de alguns deles, politicamente mais apetitosos. 

Fotografados sem camisa, em situação humilhante na cadeia. 

Dirá o senso comum ser bom políticos suspeitos de crimes receberem o mesmo tratamento desrespeitoso dado aos do povo. 

Para que os de cima vejam como é bom para a tosse, sintam na pele. 

Será? 

Melhor seria percorrer a estrada oposta. Garantir a todos os direitos previstos na lei e aplicados apenas para alguns, mais bem posicionados e munidos. 

O arbítrio e a violência, inclusive moral, contra alguém “da alta” não ajuda a estimular o respeito aos direitos humanos dos demais.

Ao contrário. 

Ao institucionalizar-se a ausência de limites, legitima-se alguma perseguição a graúdos, mas junto complica-se para valer a vida dos nem tanto. 

Pois os primeiros costumam ter dinheiro, prestígio e relações para mobilizar na hora do aperto. 

Já o povão só tem mesmo a esperança de ver a lei cumprida. Especialmente os pedaços dela dedicados aos direitos e garantias individuais. 

O arbítrio é sempre para todos. Especialmente para os menos providos de defesas materiais. 

Por isso, é ilógico exultar diante da violência contra quem achamos que “merece”. Isso não promove justiça social. 

Pois amanhã a violência socialmente legitimada pode se voltar contra qualquer um. 

O episódio do Ministério do Turismo apresenta elementos de regressão no profissionalismo que a PF havia alcançado nos últimos anos. 

Quando conteve o espetáculo e se concentrou na produção de resultados capazes de facilitar a condenação. 

A PF é essencial, mas não substitui o Ministério Público nem a Justiça. 

Ainda que, num ambiente percebido como de impunidade, o povão adore a justiça sumária. 

Desde que para os outros, claro. 

O caso vem infelizmente revelando uma dose de baguncismo, que pode dar ainda muita dor de cabeça à presidente da República. 

Que, em vez de se deixar tentar por controlar politicamente o trabalho da PF, talvez devesse lançar o foco sobre o exigido profissionalismo. 

Inclusive para não enfraquecer a própria Polícia Federal. 

Fora de lugar 

As ideias são decisivamente influenciadas pela realidade material. 

Mas é verdade também que isso acontece com atraso. As ideias velhas resistem pela força do hábito, da inércia. 

O governo anterior do PT aceitou uma polarização com a imprensa, ou pelo menos com o pedaço supostamente mais influente dela. 

Luiz Inácio Lula da Silva costurou uma base política para enfrentar a opinião pública. 

Já Dilma, até agora, percorre o caminho oposto. Apoia-se na opinião pública para enfrentar a própria base. 

Pois precisa tomar o comando do governo que ela deseja comandar. Um governo que sua excelência recebeu descentralizado além da conta. 

Nessa inversão, o discurso de viés governista contra “a mídia” soa como ideia fora de lugar e de hora. 

Os tempos são (bem) outros.



domingo, 7 de agosto de 2011

O GATO E A RAPOSA - Mino Carta

Reproduzo aqui um excelente artigo do lendário Mino Carta, da Carta Capital.


O gato e a raposa

O gato e a raposa
Nada de surpresas: moedas não são a semente da árvore do dinheiro. Imagem: The Art Archive
O mundo está em crise, as razões estão diante dos nossos olhos, escancaradas. A causa recente remonta a menos de três anos atrás, quando foi declarada a falência do neoliberalismo, criminosa e tresloucada invenção pela qual em vez de produzir bens e serviços o homem passa a fabricar dinheiro.
A raposa e o gato são os inspiradores do neoliberalismo e muitos entre nós, habitantes do globo terráqueo, somos herdeiros de Pinóquio, capaz de acreditar que moedas são sementes de árvores de florins, sertércios, coroas, dracmas. Se quiserem, dólares, euros, reais. Verificou-se no fim de 2008 que não é bem assim, nem por isso a raposa e o gato sofreram o merecido castigo. Castigo? Nem mesmo foram afastados dos seus postos de comando da especulação desenfreada.
Já citei neste espaço, e mais de uma vez, o documentário Inside Job, premiado com o Oscar no começo deste ano. Obra-prima do melhor jornalismo, penetra nos gabinetes acarpetados dos senhores do poder de Tio Sam e exibe, instalados na sala dos botões decisivos, a raposa e o gato. Tranquilos, têm explicações para tudo. Impávidos, me arriscaria a dizer.
Agora a crise recrudesce. Surpresa? Quando Pinóquio chegou ao local em que havia enterrado sua moeda, encontrou um buraco em lugar da árvore sonhada. Só mesmo ele para se espantar. Não é lícito que arregalemos os olhos. Tampouco os senhores do mundo diante de sua própria, irresponsável hipocrisia. Repito, e sublinho: criminosa.
Falei da causa recente. Há outra, cevada décadas afora, política e social. E por ela somos todos culpados, não somente a raposa, o gato e um boneco de pau. Globalizamos, com empáfia e jactância, os piores defeitos do homem. De um lado, preconceito, ganância, prepotência, crueldade. De outro, a resignação, às vezes ignara, do mais fraco. Globalizamos a lei da selva.
Leio em La Repubblica o magistral artigo de um dos maiores jornalistas italianos, Eugenio Scalfari, fundador do jornal e, antes dele, do semanário L’Espresso, também chamado como conselheiro, à época da fundação posterior, do El País. Recorda uma entrevista de Enrico Berlinguer, grande figura do comunismo italiano e mundial, realizada há exatos 30 anos.
Ponto central da entrevista, recorda Scalfari, foi a seguinte frase de Berlinguer: “A questão moral não se exaure no fato de que, em havendo ladrões, corruptos e concussores nas altas esferas da política e da administração, torna-se necessário identificá-los denunciá-los e prendê-los. A questão moral (…) coincide com a ocupação do Estado por parte dos partidos da maioria”. E mais adiante: “A partir do governo, os partidos da maioria ocuparam o Estado e todas as instituições (…) as empresas públicas, as autarquias, os institutos culturais”.
Na ocasião de uma pergunta incômoda, o líder comunista admitiu que por não ter sido governo, seu partido ganhara uma espécie de salvaguarda ao lhe faltar a oportunidade de roubar. O tempo mostraria que os herdeiros do PCI, atingido o poder, não deixariam de se portar como os demais. Haverá quem diga: eis aí, é também a história do PT, o partido que esqueceu os trabalhadores.
É e não é, pelo simples fato de que, no meu entendimento, o Brasil não pode ser medido pelo metro do chamado Primeiro Mundo rebaixado a uma ignorada divisão. A questão moral é certamente a origem da crise mundial, o big-bang de um enredo trágico, a decorrer do fracasso dos princípios e dos valores, de sorte a empurrar o planeta no sentido do mais arraigado obscurantismo conservador.
Vendeu-se a ideia do definitivo enterro da ideologia como se a assertiva não fosse, ela própria, ideológica. Sim, o socialismo real malogrou clamorosamente por ter desaguado em tirania, e, como diz Scalfari, “de esquerda ou de direita, a cor da tirania é postiça”. As esquerdas não lograram sair do atoleiro, a resistência que haviam representado feneceu, os partidos perderam sua razão de ser. A reação é a da negação da política, “reação doentia, anarcoide, exposta a todas as tentações”, define Scalfari.
O Brasil vive uma ambivalência. A crise não nos exclui, não somos a ilha de prosperidade cantada pelo ditador Geisel quando do primeiro choque do petróleo. Ao mesmo tempo, recomendo observar que não passamos pela Revolução Francesa. Os nossos partidos foram clubes recreativos dos donos do poder, com exceção do PT, que acabou por trair suas premissas. O desequilíbrio social enfim globalizado por aqui é vetusto e endêmico. Donde a diversidade. De todo modo, receio que gatos e raposas continuem a mandar no jogo. Onde quer que os olhos alcancem.