quarta-feira, 3 de setembro de 2014

A sorte de Marina sempre atrelada ao azar de seus parceiros

Marina Silva, ao longo de sua carreira, foi beneficiada por duas mortes de pessoas que a circundavam.
Se o fazendeiro Darli não tivessem matado Chico Mendes em 1988, que só se notabilizou depois de morto, Marina não teria se projetado como se projetou e mais recentemente se aquele avião não cai em Santos, Marina permaneceria a candidata a vice presidente do terceiro colocado na eleição.

sábado, 30 de agosto de 2014

Marina, a Tirana de Brasília

29/08/2014  02h00

REINALDO AZEVEDO

        Tenho me dedicado, nem poderia ser diferente, a tentar entender o pensamento de Marina Silva –há gente assegurando que ela vai presidir o Brasil. Mas é tarefa difícil. E rio daqueles que, julgando compreendê-lo, criam suas próprias metáforas para desentranhar as da candidata do PSB à Presidência, de sorte que, depois de alguns minutos de conversa, estamos todos no reino da alegoria, lá onde uma coisa puxa a outra rumo a lugar nenhum. Malsucedido no meu esforço, recorro, então, a Eduardo Giannetti, que parece ser o Platão redivivo que, desta feita, encontrou um bom Dionísio.
        Marina reuniria as características da "Rainha Filósofa". Se ela fizer como Giannetti recomenda, conseguirá expulsar da política os cartagineses do PMDB e teremos, então, um governo dos "bons e dos virtuosos". A Siracusa do Planalto Central nunca mais será a mesma. Ou, quem sabe?, o pensador de agora se veja no papel de um Pigmaleão a esculpir a mulher ideal.
        A esta Folha, Giannetti disse que sua "Tirana (no bom sentido, claro!) de Brasília" pretende governar com o apoio de FHC e de Lula, embora a própria Marina, em suas intervenções públicas, a despeito de reconhecer as contribuições de PSDB e de PT à democracia, anuncie que é chegada a hora de pôr fim à era do confronto entre os dois partidos. Ou por outra: para as elites políticas, o Platão da Marina diz que vai governar com Lula e FHC; para o eleitorado com ódio da política, ela assegura, de modo oblíquo, que não será nem com Lula nem com FHC.
        A "Fórmula Marina", que Giannetti reproduz com impressionante ligeireza para quem tem preparo intelectual, é composta de ingredientes falsos ou de baixíssima qualidade. Marina seria o momento da síntese de uma tese e de uma antítese já manifestas. Ou, nas palavras do nosso Platão a este jornal, tentando certamente ser simpático com as duas personagens que cita: "FHC tem compromisso com a estabilidade econômica, nós também. Lula tem compromisso com a inclusão social, nós também. Vamos trabalhar juntos. Acho possível. Se a democracia brasileira tem razão de ser, é para que isso possa acontecer".
        Abstenho-me de comentar o fato de o entrevistado, imodesto, ter descoberto nada menos do que "a razão de ser da democracia brasileira", encarnada, por acaso, em Marina, sob seus diligentes cuidados, é certo! Vou considerar que foi apenas uma distração retórica, não uma húbris... Inferir que FHC não teve compromisso com a inclusão social é uma falácia não menor do que a sugestão de que Lula se descuidou da estabilidade. À sua maneira, cada um dos ex-presidentes foi a síntese das contradições dos respectivos governos que lideraram. Ou será que Marina chega agora para ser o fim da história, o "último homem"?
        De resto, a versão de que ao PSDB interessava mais a estabilidade do que a justiça social é só uma história porca narrada pelo petismo. A sugestão de que o PT só distribui benesses sem se ocupar das contas é só um reacionarismo tosco. Minhas severas restrições a esse partido têm a ver com suas taras autoritárias, com seu jacobinismo estúpido, não com seu viés social –de valores essencialmente conservadores, diga-se (mas isso fica para outra hora).
        Notem que nem me atenho aqui às barbaridades defendidas por Marina durante a votação do Código Florestal ou à sua luta obscurantista contra os transgênicos. Também a preservo do passado mais remoto, quando, fiel ao petismo, ofereceu batalha contra o Plano Real e a Lei de Responsabilidade Fiscal. Abstenho-me de tratar da rede de crimes que envolve aquele avião, da qual ela foi, obviamente, beneficiária, o que poderá resultar até na cassação de um eventual mandato se a lei for cumprida (ou me demonstrem que não). Esses são assuntos, digamos, contingentes, do dia a dia do noticiário.
        Uma postulação assentada sobre uma fraude intelectual me incomoda muito mais. A leitura que Marina faz das contribuições e malefícios do PSDB e do PT à democracia brasileira é fantasiosa e atende apenas à mitologia erigida a partir de sua lenda pessoal. Os brasileiros deveriam ter o direito de escolher apenas um presidente da República. Marina quer nos oferecer uma nova era. Cuidado, Platão! Se der certo, não tem como não dar errado. 

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Vamos mudar o Pará; PORQUE ?

O Pará precisa de mudanças, de mudanças estruturais, mudanças de visão de como pensar o Estado.
Nestes últimos 20 anos, o grupo que governa o Estado, com um breve intervalo de Ana Julia Carepa, perdeu o bonde da história, perdeu a oportunidade de promover o desenvolvimento, como fez o vizinho Mato Grosso.
O Pará vem de uma cultura extrativista, que hoje só é admitida para subsistência ou muito bem planejada com sustentabilidade.
A partir dos anos 70, onde o governo militar construiu estradas, experimentou-se um modelo de desenvolvimento a base do desmatamento e criação extensiva de gado, estimulado pelo governo de então. O tempo dos empréstimos a fundo perdido, dos "pro-terra", da sudam e de ser obrigado a desmatar para receber os títulos de propriedade de terras. Estimulo-se a migração para a região, com o slogan "integrar para não entregar".
Quando esse modelo desenvolvimentista faliu, nada mais se fez no Estado.
O grupo que governa o Estado é composto de uma elite conservadora, provinciana e arcaica, que fez somente construir restaurantes e outros pontos receptivos em Belém, não dando a mínima importância ao modelo produtivo do Estado.
Hoje o maior empregador do Estado, é o próprio Estado e as Prefeituras,l ou seja, vivemos de FPM e FPE, os Fundo de Participação dos Municípios e Fundo de Participação dos Estados, respectivamente.  
Esse pessoal sucateou a Emater, a Sagri e a Adepará. Ninguém dá a mínima assistência ao produtor, num estado com uma extensão territorial continental, com terras férteis, planas, mecanizáveis, com abundância água e a fotossíntese privilegiada por uma exposição ao sol 30% maior que outras regiões. 
Vamos mudar o Pará para trazer progresso para esse povo sofrido, que não é olhado porque não mora em Batista Campos ou Nazaré.
O Pará, 20 anos atrás tinha o mesmo perfil de Mato Grosso, hoje o Pará permanece adormecido e o Mato Grosso está anos luz a nossa frente.   
Temos o pior índice de desenvolvimento humano do país, o IDH. 
Vamos mudar o Para, porque esse modelo que aí está, encontra-se vencido, vencido como um remédio com data de validade vencida e ao ingeri-lo, pode nos fazer mal ou até matar.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Comite Eleitoral de Artur Brito

Hoje, 21 de julho, as 19 horas foi instalado o Comitê eleitoral de Artur Brito, candidato a Deputado Estadual pelo PMDB com o número 15888, localizado na Avenida Raimundo Veridiano Cardoso, em frente da Loja Avenida.

Artur Brito faz dobradinha com Simone Morgado, candidata a Deputada Federal pelo PMDB com o número 1588.

A chapa completa é:

Presidente - Dilma nº 13
Senador - Paulo Rocha nº 131
Deputado Federal - Simone Morgado nº 1588
Deputado Estadual - Artur Brito nº 15888

Estiveram presentes colaboradores, amigos, dirigentes do Partido e entusiastas da candidatura de Artur Brito, jovem político que desponta como grande liderança em Tucuruí.