sábado, 6 de novembro de 2010

A AJUDA MUNDIAL A ECONOMIA BRASILEIRA TERMINOU - "DELFIN NETTO"


O competende Josias de Souza da folha de São Paulo publicou e reproduzimos aqui:

O professor Delfim Netto acha que Lula entrega para Dilma Rousseff um governo melhor do que aquele que recebeu de FHC.

Com uma diferença: “A ajuda que o crescimento da economia mundial deu ao período Lula está terminando ou já terminou”.

O professor avalia que, sob Dilma, “o equilíbrio fiscal é fundamental”.Esgotaram-se “todos os truques possíveis”, disse Delfim. Acha que Lula e Dilma sabem disso.

Em entrevista aos repórteres Ivan Martins e José Fucs, o ex-cazar do milagre econômico da ditadura, que Lula converteu em conselheiro informal, declara-se otimista.

A conversa foi levada às páginas de Época. Delfim expôs diagnóstico e terapia. Soou em termos muito parecidos com os que vem sendo expostos por Dilma.

Abaixo, algumas das observações de Delfim:


– Conjuntura internacional: ”A Dilma recebe um governo muito melhor do que Lula recebeu. Com uma diferença: Lula pegou o governo quando vinha ventania de popa. Dilma vai receber o governo com ventania de proa. A ajuda que o crescimento da economia mundial deu ao período Lula está terminando ou já terminou.

– Consequências do novo cenário: “Você vai precisar de muito mais força do mercado interno se quiser manter seu ritmo de crescimento para continuar a distribuir renda. O Brasil precisará em 2030 dar emprego de boa qualidade a 150 milhões de sujeitos entre 15 e 65 anos. Você não vai fazer isso exportando alimentos e minerais. Por mais complexas que sejam essas cadeias, você precisa de uma economia de serviços e industrial. Uma economia competitiva. Todas as políticas precisam incentivar a competição. Aliás, observem o que a Dilma disse sobre as agências reguladoras. Ela disse que gente competente será nomeada porque nós precisamos garantir a competição. Competição é o nome do jogo.

– Política fiscal: “Houve pequenos desvios na política fiscal em 2009 e 2010, mas há um grande exagero na crítica dos economistas que falam em desastre fiscal. [...] A verdade é que não há desequilíbrio fiscal gigantesco no Brasil. Lula e Dilma sabem que o equilíbrio fiscal é fundamental. Eles sabem que a relação entre a dívida pública e o PIB é um fator importante quando se quer reduzir a taxa de juros real.

– Estratégia para baixar os juros: “É preciso coordenar a ação fiscal e monetária. Você tem de dar ao Banco Central o conforto de que o combate inteiro à inflação não vai ficar apenas na mão dele. O papel dele é construir, como construiu, uma expectativa de inflação estável. Mas o governo tem de sinalizar com clareza que vai reduzir a relação entre dívida e PIB daqui para a frente.

– Superávit primário: “Na verdade, você esgotou todos os truques possíveis. Se disser que vai aumentar o superávit primário aumentando a tributação, vai dar tudo errado. Mas reduzir a dívida implica o seguinte: os salários, os benefícios, os programas de redistribuição do governo, que são e foram fundamentais, terão de crescer ligeiramente menos que o PIB. De tal forma que se abra espaço para o investimento público. No passado, a carga tributária era de 24%, e o Brasil investia 4% do PIB. Hoje, a carga tributária é 36%, e o Brasil investe 1,5%.

– Poupança interna:  “[...] Temos de criar mecanismos de criação de poupança interna de longo prazo. E o Brasil tem uma vantagem em relação a isso: o mais sofisticado sistema financeiro de qualquer país emergente. O sistema financeiro brasileiro compete com o inglês e com o americano. Não tem comparação possível nem com o alemão. O Brasil está hoje no radar de 140 países e de 1,4 milhão de sujeitos que constituem seus portfólios com o real dentro”.

– Câmbio e juros: “É ilusão imaginar que você pode controlar o câmbio quando existe esse diferencial de taxa de juros em relação aos outros países. O Brasil é hoje o único peru com farofa disponível na mesa do mercado internacional. Por isso o dinheiro vem para cá. Não é possível controlar o câmbio com medidas fiscais, como a elevação do IOF. O ministro (da Fazenda) Guido Mantega sabe disso. Ele elevou o IOF em legítima defesa, porque a valorização cambial está destruindo um sistema sofisticadíssimo de produção que foi construído ao longo dos anos. Mas, para resolver a situação de forma duradoura, teremos de caminhar para uma taxa de juro real de 2% ou 3%. Isso é fundamental. Quando tivermos essa taxa, não vai mais ser preciso se preocupar com o câmbio.

– FHC X Lula: ”A ideia de que o mundo começou em 2003 é falsa, mas quem ajudou a fazer isso foi o PSDB. Ele é o maior inimigo do Fernando Henrique. O PSDB morre de inveja dele. Não consegue conviver com seu sucesso. Foi isso que ajudou o Lula a desconstruir FHC. Quando eles tentaram recuperar, já era tarde. [...] Se você olhar, vai perceber que a privatização foi feita em estado de emergência. O Estado estava quebrado, precisava de dinheiro. E não há nenhuma privatização que não tenha produzido efeitos extraordinários. Mas o PSDB não foi capaz de defender as coisas mais importantes feitas por Fernando Henrique”.

– O Plano Real: “Foi uma pequena joia. Ter congelado a distribuição de renda sem que as pessoas tivessem entendido, ter liberado os preços, ter construído todo um equilíbrio no tricô e depois liberado tudo e ele continuar como estava. Foi uma coisa brilhante, um dos mais extraordinários planos de estabilização já construídos. Negar esse fato é uma estupidez”.
Vou Deitar e Rolar
Composição: Baden Powell e Paulo César Pinheiro

Não venha querer se consolar
Que agora não dá mais pé
Nem nunca mais vai dar
Também, quem mandou se levantar?
Quem levantou pra sair
Perde o lugar
E agora, cadê teu novo amor?
Cadê, que ele nunca funcionou?
Cadê, que ele nada resolveu?
Quaquaraquaquá, quem riu?
Quaquaraquaquá, fui eu
Quaquaraquaquá, quem riu?
Quaquaraquaquá, fui eu
Ainda sou mais eu
Você já entrou na de voltar
Agora fica na tua
Que é melhor ficar
Porque vai ser fogo me aturar
Quem cai na chuva
Só tem que se molhar
E agora cadê, cadê você?
Cadê que eu não vejo mais, cadê?
Pois é, quem te viu e quem te vê
Quaquaraquaquá, quem riu?
Quaquaraquaquá, fui eu
Quaquaraquaquá, quem riu?
Quaquaraquaquá, fui eu
Todo mundo se admira da mancada que a Terezinha deu
Que deu no pira
E ficou sem nada ter de seu
Ela não quis levar fé
Na virada da maré
Breque
Mas que malandro sou eu
Pra ficar dando colher de chá
Se eu não tiver colher?
Vou deitar e rolar
Você já entrou na de voltar
Agora fica na tua
Que é melhor ficar
Porque vai ser fogo me aturar
Quem cai na chuva
Só tem que se molhar
E agora cadê, cadê você?
Cadê que eu não vejo mais, cadê?
Pois é, quem te viu e quem te vê
Quaquaraquaquá, quem riu?
Quaquaraquaquá, fui eu
Quaquaraquaquá, quem riu?
Quaquaraquaquá, fui eu
O vento que venta aqui
É o mesmo que venta lá
E volta pro mandingueiro
A mandinga de quem mandingar
Quaquaraquaquá, quem riu?
Quaquaraquaquá, fui eu
Quaquaraquaquá, quem riu?
Quaquaraquaquá, fui eu

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Deu no Tucuruí Agora e agora só falta o Diário Oficial confirmar

Nestes tempo de pós eleição, época que são tratados assuntos a respeito de nomeações para os diversos cargos da República e do Estado, além de mudanças no Legislativo local, há espaço para muitas especulações, quem influencia quem, como as máquinas governamentais serão loteadas, quem são os corretores, os incorporadores e finalmente os mutuários, para usar a linguagem imobiliária referindo ao "loteamento" citado.

Todos os dias alguem se comunica comigo dizendo, fulano vai para tal órgão, beltrano para outro.
Eu respondo, nada está resolvido, tudo isso é muito pre-maturo e ouço de meus interlocutores: "mas deu no Tucuruí Agora", como se isso fosse algum parâmetro de realidade.

Confundem o Tucuruí Agora com o Diário Oficial, onde são publicados os atos dos governantes. 

O programa precisa de audiência e a técnica de comunicação manda que se dê espaço a essas especulações, isso dá audiência, mexe com as pessoas, seus egos e suas realizações.

Pessoal, Quando for real, sai no DIÁRIO OFICIAL 

CONSIDERAÇÕES SOBRE O VOCÁBULO "PRESIDENTA"

Um pouco de cultura não atrapalha!!!


Tem-se notado, como aqueles mais atentos também devem tê-lo feito, que a candidata Dilma Roussef e seus seguidores,pretendem que ela venha a ser a primeira presidenta do Brasil, tal
como atesta toda a propaganda política veiculada pelo PT na mídia.


Presidenta???
Mas, afinal, que palavra é essa totalmente inexistente em nossa língua?
Bem, vejamos:
No português existem os particípios ativos como derivativos verbais.
Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante,de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente,
o de mendicar é mendicante...

Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente.

Aquele que tem entidade.

Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte. Portanto, à pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha. Se diz capela ardente, e não capela "ardenta";  se diz estudante, e não "estudanta"; se diz adolescente, e não "adolescenta";se diz paciente, e não "pacienta".

Um bom exemplo seria:

"A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta..
Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta. "

CATALOGO DE CORES PARA PESSOAS

Em um comercial do IBGE estimulando as pessoas responderem detalhes sobre raça e cor da pele nas entrevistas do senso, aparece a atriz Tahis Araujo, que na minha opinião é mulata dizendo: " minha raça é negra e minha cor é preta".
Eu diria que aquela beldade é mulata portanto sua cor é parda, já minha mulher que no meu entender é branca disse ao senso que é parda, uma vez que eu sou muito mais claro, ou branco que ela, por isso ela se considerou parda.

Fiquei pensando, está meio complicado, com um número imenso de ressenciadores, os critérios são os mais diversos possíveis, o que provoca um resultado irreal ao senso.
Por conta disso, vou propor ao IBGE que no próximo senso disponibilize aos visitadores um catalogo de cores de gente, como aqueles que as lojas de tinta nos mostram para escolher cores.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

O que é convênio administrativo? 
Ariane Fucci Wady, consultora da Escola de Administração da Fundação Getulio Vargas



Em tempos que se discute obras e autoria destas, de origem dos recursos dos diversos entes administrativos, buscamos uma definição de "convênio" para esclarecer os leitores.
Convênios são utilizados nas várias esferas da administração pública com o propósito de descentralizar os recursos, atingir melhor o objetivo, estar mais próximo dos beneficiários.


A consultoria define:
Convênios são formados entre entes federativos entre sí ou organizações sociais.
Os convênios administrativos são acordos firmados por entidades públicas de qualquer espécie, ou entre estas e organizações particulares, para a realização de objetivos de interesse comum dos particulares. Convênio é acordo, mas não é contrato. No contrato as partes têm interesses diversos e opostos; no convênio os partícipes têm interesses comuns e coincidentes. Por outras palavras, no contrato há sempre duas partes (podendo haver mais de dois signatários), uma que pretende o objeto do ajuste e a outra que pretende a contraprestação correspondente, diversamente do que ocorre no convênio, em que não há partes, mas unicamente partícipes com as mesmas pretensões. A Carta Política pátria não se refere, nominadamente, a convênios, mas não impede a sua formação, como instrumento de cooperação associativa, conforme dispõe o artigo 23, parágrafo único. E o decreto-lei 200 /67, ao cuidar da reforma administrativa, já os recomendava como meios de descentralização de suas atividades, desde que os partícipes estejam devidamente aparelhados (artigo 10, § 3º, b). A lei 8.666/93 considera contrato, para seus fins, todo e qualquer ajuste entre órgãos e entidades da Administração Pública e particulares, desde que haja acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada (artigo 2º, parágrafo único). Há no artigo 116 , do mesmo diploma legal, determinação de que a incidência de seus dispositivos, no que couber, recairá a todos os convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres celebrados por órgãos ou entidades da Administração, estabelecendo, ainda, diversas formalidades que devem ser cumpridas quando da celebração de convênio.

O DOUTOR EUGÊNIO ERA UM GRANDE CALHORDA, SE FOI ENVENENADO MERECEU

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

QUEM LEVA TRAZ


Quando Ana Julia embarcou no "lotação" chamado PMDB a caminho do Palácio dos Despachos ouviu do motorista ao desembarcar:
 "São quatro anos, caso haja possibilidades poderás ficar mais quatro, não havendo, venho te buscar."
Ontem, as 19:00 horas com uma pontualidade britânica, o veículo PMDB encostou na rampa de embarque, está esperando acabarem de arrumar as bagagens que por falta de previdência e excesso de confiança ainda não estão prontas.

domingo, 31 de outubro de 2010





As piores víboras são as que se apresentam como cordeiros.
Cordeiros indefesos, que dizem: Preciso muito desse apoio, me da uma oportunidade. 
Nem todos os cordeiros são víboras, entretanto, todas as víboras quando querem sabem ser cordeiros 


15.000 acessos, muito obrigado

Resultado das Eleições

As apurações da das eleições praticamente concluidas apresentaram os resultados abaixo:


Em Tucuruí  - 100% dos votos apurados


Simão Jatene ------------25407 ---------------54,43%

Ana Julia Carepa-------21.275 --------------- 47,67%

Votos Brancos-------------1149 

Votos Nulos------------------716

Votos Válidos------------46682


No Brasil  - 98,74% dos votos apurados


Dilma--------------- 54.991.093 -------------------55,93%


Serra----------------43.327.509 -------------------44,07%

A ALEGRIA E A CONSTATAÇÃO DO ÓBVIO

Estive em Belém, no Shoping Boulevard, lá inauguraram um espaço com sete salas de cinema de primeira qualidade.
Entre um compromisso e outro resolvi assitir ao filme Tropa de Elite II, um espetáculo, porem o que quero relatar aqui é a respeito da imensa alegria que senti.
Ao comprar o ingresso, chegando minha vez, perguntei ao atendente quanto era o preço, uma vez que minha dificuldade visual aliada a falta da lente de contado do olho esquerdo prejudicava a visão a ponto de não saber qual era realmente o preço do ingresso.
Qual foi a minha surpresa quando o atendente me perguntou: 
__O senhor tem gratuidade?
Respondi que não sabia, afinal não sabia mesmo. O atendente insistiu: 
__O senhor tem mais de sessenta  anos? 
Aí eu entendi e respondi: 
__Sim tenho sessenta e dois anos.
O atendente me disse a frase que me causou imensa e inesperada alegria: 
__O senhor tem direto a gratuidade, tome aqui seu ingresso, não precisa pagar nada.
__O senhor tem documentos, o porteiro vai lhe exigir.
Aquilo no momento foi para mim como se fosse uma criança que recebe um presente surpresa.
Inexplicável e surpreendentemente, aquela frase pronunciada pelo atendente e a surpresa de ganhar aquele ingresso me causou uma alegria que inundou meu ser, como há muito não experimentava.
Segui para a sala seis do cinema e para minha decepção e a constatação do óbvio, me dirigi ao porteiro com o documento de identidade na mão e este não quis nem olhar o documento para comprovar minha "tenra" idade.
Fiquei triste com a constatação do óbvio de minha aparência de idoso.
Coisas que a gente sabe, convive todos os dias, mas quando se constata, de alguma forma nos atinge.
O ser humano tem mistérios em sua mente que desconhecemos, nunca imaginei que uma surpresa destas pudesse me alegrar tanto.
Doravante vou freqüentar mais os cinemas, quando for a capital e vou verificar se em Tucuruí também tem a mesma colher de chá.