sexta-feira, 25 de novembro de 2011

HRT - FINALMENTE UM ACERTO, sucesso CARLOS CONDE, a população merece

Desde que deixei a Direção Administrativa e Financeira do Hospital Regional de Tucuruí que me decidi não tecer nenhum comentário a respeito daquela instituição, com o proposito de evitar interpretações diversas da realidade e motivações distorcidas a respeito de minhas opiniões e comentários.
Entretanto hoje um fato novo motivou a quebra de meu silêncio sobre o Hospital Regional de Tucuruí, essa motivação foi a nomeação do médico Carlos Conde na função de Diretor Geral daquela instituição. 

Depois de muitos desacertos, finalmente um acerto, o Dr. Carlos Conde é um profissional comprometido com seu trabalho, comprometido com o sistema de saúde da região, sensível as reais demandas da saúde da população e preparado para o cargo.
Parabeniso não o Dr. Carlos Conde mas sim a população atendida pelo Hospital pela escolha de um profissional que tem a possibilidade de tirar o HRT do estado falimentar, do sucateamento programado e proposital.
Ao Dr. Carlos Conde, sei que vais encontrar muitos percalços nessa empreitada, vais ter que se desdobrar em mil Carlos para colocar o Hospital nos eixos, mas tenho convicção que em médio prazo, conseguirá o objetivo.
A equipe do HRT é composta de muito bons profissionais, que sob uma direção competente, sabem produzir saúde de qualidade.

Uma instituição como o HRT,  quase uma cidade, com mais de 500 servidores, não se deteriora de uma hora para outra.

O Hospital Regional de Tucuruí, começou a ter seus serviços comprometidos, ainda na administração do PT, que não teve puderes em colocar em posições chaves no Hospital, companheiros e apadrinhados que não tinham conhecimento nem competência para desempenhar algumas funções importantes no sistema, foi o aparelhamento, comum no PT.
Como a equipe é numericamente grande e competente, esse aparelhamento não chegou a comprometer de imediato  a qualidade da assistência prestada pelo Hospital, mas foi ao poucos deteriorando, criando habitos.

Na mudança de governo para o PSDB as medidas adotadas pela Sespa para o HRT trouxeram conseqüências desastrosas.

Nomearam uma dupla de enfermeiras para tomar conta do Hospital e a partir do momento que alguns comentários sobre fatos ocorridos no Hospital foram veiculados em blogs de Tucuruí e da Capital do Estado houve uma desconfiança extrema em relação a equipe do Hospital.
As gestoras começaram desconfiar de tudo e de todos, mudaram pessoas na equipe e se cercaram de bajuladores, alguns ocupando função de coordenação em setores do Hospital. Essas pessoas conseguiram blindar completamente a gestão e empregaram de forma irregular, pagando como serviço prestado.
O que deveria ser  eventual,  passou a ser permanente, empregando um contingente enorme de prestadores de serviço.
Comprometeram com isso praticamente 50% dos recursos do Hospital, com recursos destinados a aquisição de medicamentos, , material técnico Hospitalar e alimentos, pagaram pessoas e muitas delas parentes e pessoas próximas dos coordenadores. Essa folha de pagamento paralela chegou a trezentos e cinqüenta mil reais por mês. 
As gestoras poderiam até entender de enfermagem, entretanto eram completamente nulas a respeito de gestão e conseguiram deixar as finanças do HRT desequilibradas.
Compraram e não empenharam, empenharam e não pagaram, comprometendo o abastecimento do Hospital. 

Essas distintas senhoras foram substituídas por um médico que veio especialmente com o objetivo de inviabilizar o Hospital para justificar a entrega da administração para uma Organização Social, uma OS.
Tomou atitudes pouco convencionais, não aguentou a pressão e foi embora.

Agora Carlos Conde, vais ter que se virar nos 30 para tirar esse Hospital do caos, te vira, meu caro, desejo-lhe sucesso, a população merece.  

domingo, 20 de novembro de 2011

SEXALESCENTES

Recebi este texto de um amigo, de autor desconhecido.

Muito interessante, vale a pena ler.


SEXALESCENTES

Se estivermos atentos, podemos notar que está surgindo uma nova faixa social, a das pessoas que estão em torno dos sessenta/setenta anos de idade, os
sexalescentes - é a geração que rejeita a palavra "sexagenário", porque simplesmente não está nos seus planos deixar-se envelhecer.

Trata-se de uma verdadeira novidade demográfica - parecida com a que, em meados do século XX, se deu com a consciência da idade da adolescência, que deu identidade a uma massa jovens oprimidos em corpos desenvolvidos, que até então não sabiam onde meter-se nem como vestir-se.

Este novo grupo humano, que hoje ronda os sessenta/setenta, teve uma vida razoavelmente satisfatória.

São homens e mulheres independentes, que trabalham há muitos anos e que
conseguiram mudar o significado tétrico que tantos autores deram, durante décadas, ao conceito de trabalho. Que procuraram e encontraram há muito a atividade de que mais gostavam e que com ela ganharam a vida.
Talvez seja por isso que se sentem realizados...
Alguns nem sonham em aposentar-se.
E os que já se aposentaram gozam plenamente cada dia sem medo do ócio ou  solidão.Desfrutam a
situação, porque depois de anos de trabalho, criação dos filhos, preocupações, fracassos e sucessos, sabe bem olhar para o mar sem pensar em mais nada, ou seguir o voo de um pássaro da janela de um 5.º andar....

Neste universo de pessoas saudáveis, curiosas e ativas, a mulher tem um papel destacado. Traz décadas de experiência de fazer a sua vontade, quando as suas mães só podiam obedecer, e de ocupar lugares na sociedade que as suas mães nem tinham sonhado ocupar.

Esta mulher sexalescente sobreviveu à bebedeira de poder que lhe deu o feminismo dos anos 60. Naqueles momentos da sua juventude em que eram tantas as mudanças, parou e refletiu sobre o que na realidade queria.

Algumas optaram por viver sozinhas, outras fizeram carreiras que sempre tinham sido exclusivamente para homens, outras escolheram ter filhos, outras não, foram jornalistas, atletas, juízas, médicas, diplomatas... Mas cada uma
fez o que quis : reconheçamos que não foi fácil, e no entanto continuam a fazê-lo todos os dias.

Algumas coisas podem dar-se por adquiridas.

Por exemplo, não são pessoas que estejam paradas no tempo: a geração dos "sessenta/setenta", homens e mulheres, lida com o computador como se o tivesse feito toda a vida. Escrevem aos filhos que estão longe  e até se esquecem do velho telefone para contatar os amigos - mandam e-mails com as suas notícias, ideias e vivências.

De uma maneira geral estão satisfeitos com o seu estado civil e quando não estão, não se conformam e procuram mudá-lo. Raramente se desfazem em prantos sentimentais.
Ao contrário dos jovens, os sexalescentes conhecem e pesam todos os riscos.
Ninguém se põe a chorar quando perde: apenas reflete, toma nota, e parte
para outra...

... Os homens não invejam a aparência das jovens estrelas do desporto, ou dos que ostentam um terno Armani,
nem as mulheres sonham em ter as formas perfeitas de um modelo.Em vez disso, conhecem a importância de um olhar cúmplice, de uma frase inteligente ou de um sorriso iluminado pela experiência.

Hoje, as pessoas na década dos sessenta, como tem sido seu costume ao longo da sua vida, estão estreando uma idade que não tem nome. Antes seriam velhos e agora já não o são.
Hoje estão de boa saúde, física e mental, recordam a
juventude mas sem nostalgias parvas, porque a juventude ela própria também está cheia de nostalgias e de problemas.
Celebram o sol em cada manhã e sorriem para si próprios...
Talvez por alguma secreta razão que só sabem e saberão os que chegam aos 60/70 no século XXI!