quinta-feira, 11 de novembro de 2010

FINALMENTE, COLEI GRAU

Ontem, 10 de novembro de 2010, colei grau como Bacharel em Administração de Empresas.
Curso que iniciei  em 1969 nas Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU em São Paulo, passei pela Suam no Rio de Janeiro, no Bairro de Bonsucesso, me matriculei na Faculdade Afonso Celso em Campo Grande no Rio de Janeiro e em uma outra faculdade em São Paulo que não me lembro nem mesmo o nome.
Trocando de escolas de acordo com as conveniências profissionais e de deslocamentos, cursei até o 7 semestre, faltando sempre alguma adaptação porque a grade curricular das escolas nunca eram exatamente iguais.
Nunca fui um aluno exemplar, nem tampouco muito frequente. Por ter sido precosse em muitas coisas, especialmente no campo profissional, com ou sem faculdade, pouca coisa mudava em minha vida, por conta disso, sistematicamente negligenciava nas freqüências.

Aos 13 anos, na cidade de Marília- SP, eu vendia títulos de capitalização e Letras de Cambio do Banco de Investimentos Finasa do grupo do Banco Mercantil de São Paulo, da família dos Vidigal. Buscava os clientes nas relações de amizade de meu pai, que era gerente de um ou outro banco o Bradesco, que se  chamava Banco Brasileiro de Descontos S/A.

Depois de passar pelas multinacionais Burrougs, Siemens e Avon Cosméticos, aos 21 anos me transferi para o Rio de Janeiro, já casado e fui gerenciar a informática de uma empresa gráfica, fabricante de formulários contínuos, a maior do país na época.
Entrei nessa empresa como vendedor em São Paulo e saí 6 anos depois ocupando o cargo de controller da cia. 
Aos 26 anos fui gerente de informática da maior empresa de atacado do país, na época, José Alves S/A Importação e Exportação, as Casas Alô Brasil.
Meus vencimentos equiparavam ao de qualquer executivo de alto nível do eixo Rio/São Paulo e o fato de eu não ter conmcluído a Faculdade não tinha a menor importância. 

Em 1977,  a vontde de me estabelecer, algumas frustrações neste sentido no sudeste, o medo do pessoal do DOPS e da Operação Bandeirante - OBAN que ainda persistia prendendo estudante que pensava em liberdade, resolvi largar tudo, inclusive a Faculdade e migrei para Tucuruí, uma aventura amazônica.


Passados 29 anos, depois de ser contabilista,  professor, empresário bem sucedido em um tempo e quebrado em outro, político e servidor público, dono de padaria e amassadeira de açai, de passar por mais quatro casamentos, com filhos e netos, resolvi reiniciar o curso de Bacharel em Administração de Empresas, cuja colação de grau aconteceu ontem, aos 62 anos. 
Diante disto lembro a máxima, ninguém queima etapas, muitas das vezes invertemos a ordem.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010


O VALIOSO TEMPO DOS MADUROS

Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Tenho muito mais passado do que futuro. Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas. As primeiras ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflamados. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares talentos e sorte.
Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas que, apesar da idade cronológica, são imaturas.
Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de "secretário-geral do coral." 
As pessoas não debatem conteúdos, apenas rótulos. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa.
Sem muitas cerejas na bacia, quero viver ao lado de gente humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade.
Quero caminhar perto de coisas e pessoas de verdade.
O essencial faz a vida valer a pena. E para mim, basta o essencial.

Mário de Andrade (1893-1945)

Observação do blog mais de 100 anos, muitas gerações se passaram e nada mudou. 

SABEDORIA



Uma velha senhora foi para um safari na África e levou seu velho vira-lata com ela.

Um dia, caçando borboletas, o velho cão, de repente, deu-se conta de que estava perdido.

Vagando a esmo, procurando o caminho de volta, o velho cão percebe que um jovem leopardo o viu e caminha em sua direção, com intenção de conseguir um bom almoço ...

O cachorro velho pensa: Oh, oh! Estou mesmo enrascado ! Olhou à volta e viu ossos espalhados no chão por perto. Em vez de apavorar-se mais ainda, o velho cão ajeita-se junto ao osso mais próximo, e começa a roê-lo, dando as costas ao predador

Quando o leopardo estava a ponto de dar o bote, o velho cachorro exclama bem alto:

-Cara, este leopardo estava delicioso ! Será que há outros por aí ?

Ouvindo isso, o jovem leopardo, com um arrepio de terror, suspende seu ataque, já quase começado, e se esgueira na direção das árvores.

-Caramba! pensa o leopardo, essa foi por pouco ! O velho vira-lata quase me pega!

Um macaco, numa árvore ali perto, viu toda a cena e logo imaginou como fazer bom uso do que vira: em troca de proteção para si, informaria ao predador que o vira-lata não havia comido leopardo algum. E assim foi, rápido, em direção ao leopardo. Mas o velho cachorro o vê correndo na direção do predador em grande velocidade, e pensa:

-Aí tem coisa!

O macaco logo alcança o felino, cochicha-lhe o que interessa e faz um acordo com o leopardo. O jovem leopardo fica furioso por ter sido feito de bobo, e diz:

-"Aí, macaco! Suba nas minhas costas para você ver o que acontece com aquele cachorro abusado!"

Agora, o velho cachorro vê um leopardo furioso, vindo em sua direção, com um macaco nas costas, e pensa:

-E agora, o que é que eu posso fazer ?

Mas, em vez de correr ( sabe que suas pernas doídas não o levariam longe...) o cachorro senta, mais uma vez dando costas aos agressores, e fazendo de conta que ainda não os viu, e quando estavam perto o bastante para ouvi-lo, o velho cão diz:

-"Cadê o filho da puta daquele macaco? Tô morrendo de fome! Ele disse que ia trazer outro leopardo para mim e não chega nunca! "

Moral da história: não mexa com cachorro velho... idade e habilidade se sobrepõem à juventude e intriga. Sabedoria só vem com idade e experiência.



segunda-feira, 8 de novembro de 2010

CARGO? QUE CARGO?

Nesta época que vivemos de disputa de espaços nos governos que se instalarão a partir de Janeiro de 2011 é importante observar a opinião que auscultei em uma reunião informal entre amigos e políticos uma DEFINIÇÃO DE:

O QUE É UM CARGO POLÍTICO?


Se não tiveres sob seu controle e de sua confiança, além do Gestor:
1 - O Departamento Jurídico, que analisa a legalidade se seus atos e encontra opções legais para as necessidades;
2 - O Departamento Financeiro, que viabiliza a execução orçamentária e financeira.
3 - O Departamento Relações Públicas ou Comunicações, que faz a divulgação de seus feitos.


NÃO TENS UM CARGO.