quinta-feira, 16 de junho de 2011

JOSÉ RAINHA, PRESO POR DESVIO DE RECURSOS PÚBLICOS

O lider nacional do MST, José Rainha foi preso hoje por desvio de dinheiro público.
José Rainha em sua trajetória promoveu muita ilegalidade, investiu contra o direito de propriedade liderando inúmeras invasões de terra, promoveu inúmeras manifestações públicas, insitou a desordem e a baderna.
Enquanto Rainha era somente baderneiro, o Estado brasileiro não conseguiu puni-lo, mas agora com seu movimento de sem terra turbinado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, Rainha foi preso por desvio de dinheiro público.

O Ministério de Desenvolvimento Agrário vem investindo largamente na reforma agrária, financiando cooperativas e associações e o superintende do Incra de São Paulo também foi preso.
Por aqui existem inúmeras cooperativas e associações financiadas pelo Ministério.
Seria possível que o modelo praticado em São Paulo pelo maior lider do MST teria alguma similaridade aqui no Pará?
Se tiver, quem seriam nossos Rainhas?

domingo, 12 de junho de 2011

PONTE ? QUE PONTE ? EU QUERO ESCOLA, ESGOTO E MUITO MAIS



Como já publiquei há tempos, esse movimento para construção da ponte em Tucuruí carece de legitimidade, até porque não passa de gente querendo aparecer, mostrar "serviço", tentando ludibriar a população e se credenciar politicamente.. 
Essa ponte não acontecerá, por vários motivos, mas o imperioso é que a ponte é desnecessária. 
Na divisa do Estado de São Paulo com o estado do Mato Grosso do Sul, existem várias barragens, especialmente Ilha Solteira e Urubupungá, que há mais de 40 anos servem como ponte para a travessia do Rio Paraná, com  um tráfego muitas vezes mais intenso que o da PA 263, abastecendo a cidade de Campo Grande, capital do Estado de Mato Grosso do Sul.
Tucuruí historicamente vem se beneficiando de grandes obras, o que criou boa qualidade de vida, mas não conseguiu alavancar um desenvolvimento extraordinário e definitivo e não vai ser com essa ponte que isso poderá acontecer, até porque essa obra não acontecerá e se acontecer, beneficiará muito mais a empreiteira de que o povo de Tucuruí, que poderá sofrer uma sobrecarga de migração, inchando a cidade mais uma vez. 
As obras da Estrada de Ferro Tocantins influenciaram Tucuruí desde a sua fundação, em seguida veio a construção da Transamazônica, nos anos 70, que usou Tucuruí como apoio, seguiu a 1ª Etapa da Hidrelétrica, a 2ª Etapa da Hidrelétrica e as Eclusas. 
Tucuruí foi nesse tempo todo, um canteiro de Obras, com investimentos transitórios e predadores. 
Hoje Tucuruí já apresenta uma população relativamente estável, com uma grande parte de sua população adulta já tendo nascido aqui.
Há de se focar o desenvolvimento a partir de investimentos de infra estrutura, como coleta e tratamento de esgoto sanitário, urbanização, distribuição de água, transporte coletivo, educação e saúde. 
Com um orçamento municipal invejável, os esforços de gestão e políticos seriam muito mais produtivos se direcionados no sentido de alavancar investimentos para dotar a cidade dessa infraestrutura para podermos atrair investimentos definitivos, como indústrias e agricultura,  que perenizam o desenvolvimento.
Temos que priorizar ações  para que Tucuruí seja um destino e não simplesmente um caminho.