sábado, 21 de abril de 2012

Dilma faz o que queria José de Alencar

A presidente Dilma Roussef parece que está operando uma seção mediúnica, controlada pelo espírito do falecido vice presidente da República, José de Alencar.
As ações econômicas do governo Federal em relação a política de juros nunca foi tão acertada como no presente momento.
Baixou a taxa SELIC, aplicações financeiras lastreadas em Títulos Públicos custodiados.
A taxa Selic determina as taxas de juros praticadas em todas as operações financeiras.
É verdade que as condições internacionais, a quebra das economias europeias, a grande oferta de moeda forte permitem o rebaixamento das taxas de juros com certo  conforto no balanço de pagamentos. Os recursos internacionais aplicados aqui não irão fugir do país porque os juros baixaram, uma vez que os outros mercados estão menos seguros. 
A baixa dos juros tem por objetivo aquecer a economia que está em queda, a conseqüência é o incremento nos investimentos e no consumo.
A política do Governo vem ainda reduzindo significativamente os juros dos bancos oficiais, forçando os bancos particulares a acompanharem.
No Brasil pratica-se o maior spread bancário do mundo, ou seja a diferença entre os juros que os bancos pagam aos seus aplicadores e os juros que cobram dos tomadores de recursos, fazendo o sistema Bancário Brasileiro um dos mais rentáveis do mundo. 
Com certeza com o poder de pressão que podem exercer os Bancos privados, o governo certamente está passando por um fogo cruzado neste momento.
A permanência dessa política econômica é extremamente positiva para o país, merece ser aplaudida e apoiada por todos, independentemente de coloração partidária. 
O Brasil depois de ter passado por mais de 40 anos de inflação elevada, criou na sociedade o habito de pagar juros altos, por isso a sociedade paga tais juros no consumo e os investidores acabam sendo obrigados a pagar também juros altos.
Noutros países onde a politica de juros sempre foi controlada, a própria sociedade não aceita pagar juros maiores e inviabiliza tentativas de altas, no Brasil, por conta do costume, a sociedade paga criando um descompasso entre o sistema financeiros e o resto da economia que é responsável pela maior parte do PIB e pelo índice de empregabilidade da população.
Os juros altos são um dos fatores mais inibidores de investimentos.  
Em uma ação inédita, os Bancos oficiais a partir de maio vão abrir uma hora mais cedo e aos sábados pela manhã, especialmente para atender os tomadores de empréstimo a juros menores.
A queda de braço entre o governo e o sistema financeiros privado só está começando, mas o governo certamente terá o poio de toda a população e acabará colocando nos trilhos esse escândalo do maior spread do mundo, sustentado pela população brasileira.