quarta-feira, 6 de abril de 2011

MINISTERIO DA SAÚDE EXIGE TRANSPARÊNCIA NO RELATÓRIO DE GESTÃO

Interessante para todos, especialmente para o controle social, o SUS deve exigir que Estados e Municípios façam públicas as informações do Relatório de Gestão como condição para receber os repasses.
É usual no sistema Estados e Municípios receberem recursos por serviços que não são prestados, baseado exclusivamente no que foi inicialmente proposto, como o caso da Maternidade de Tucuruí.

Conheça publicação de O Globo.


Ministério da Saúde aperta fiscalização

Verba do SUS só será repassada a quem divulgar dados sobre atendimentos
Roberto Maltchik, O Globo
Estados e municípios terão que tornar públicas e atualizar periodicamente todas as informações sobre o atendimento de saúde, para manter o recebimento de recursos federais do Sistema Único de Saúde (SUS).
A nova regulamentação extingue o atual sistema dos relatórios de gestão, cujo conteúdo não é analisado, segundo detectou grupo de trabalho do Ministério Público Federal que analisou esses relatórios nos últimos dois anos.
Essas medidas integram a reformulação do sistema de repasses de verbas federais a estados e municípios que o Ministério da Saúde deve anunciar em breve. A fragilidade na fiscalização do dinheiro foi revelada pelo GLOBO semana passada.
O novo sistema de acompanhamento ainda não tem nome, mas deve começar a ser debatido com estados e municípios nos próximos dias.
A ideia tem o aval da presidente Dilma Rousseff, e o governo pode editar um decreto para pôr em prática as mudanças. Segundo o ministro Alexandre Padilha, os indicadores de qualidade de acesso, promessa assumida no discurso de posse, também serão públicos.
— O plano estadual de Saúde só será aceito se estiver de acordo com o plano nacional. No contrato que estamos propondo, você terá que informar o relatório de gestão, com um sistema público de informação. (O público) poderá saber o que foi pactuado entre União, estados e municípios — disse Padilha

segunda-feira, 4 de abril de 2011

HUMOR - O PARTO DA PUTA

O Parto da Puta

O pobre quando quer ser solidário sempre se ferra.
O cara está preso na delegacia, todo arrebentado....

O advogado comparece para libertá-lo, e pergunta o que havia acontecido.

O cliente começa a explicar:

- Bem, eu estava passando na rua e de repente, vi um monte de gente correndo.

Estavam socorrendo uma prostituta, que acabava de dar a luz a um lindo menino.

Solidário, comprei um pacote de fraldas para presentear a prostituta.

Então, um PM, com 2 metros de altura se aproximou, e vendo o pacote de fraldas nas minhas mãos, perguntou:

- Pra onde vai isso?

E eu respondi:

- Vai pra puta... que pariu...
Depois disso, não me lembro de mais nada, mas já estou conseguindo abrir um olho !!!

domingo, 3 de abril de 2011

PONTE ENTRE BREU BRANCO E TUCURUÍ



Caminho difere de destino.

Esse movimento em Defesa de Tucuruí é uma iniciativa louvável, entretanto a sugestão da construção da ponte entre Breu Branco e Tucuruí,  para geração de empregos na cidade é um equivoco.

As eclusas de Tucuruí foram construídas, obrigação de quem outrora barrou o Rio, mas as eclusas por si não trazem desenvolvimento a Tucuruí, a não ser a bolha de desenvolvimento decorrente do movimento econômico ocorrido durante a construção, que já terminou.
Se Tucuruí não oferecer  infra-estrutura suficiente para abrigar investimentos, as eclusas não passarão de um caminho e nada ou muito pouco deixarão para Tucuruí.

Da mesma forma a Ponte Breu Branco Tucuruí, é um caminho e se Tucuruí não ofertar um mínimo de infra-estrutura para abrigar investimentos
A ponte,  se existir, o que não acredito, continuará sendo um mero caminho.

Existem no país dezenas de Hidrelétricas que são estradas, estradas dez vezes mais movimentadas que a travessia Breu Branco, Tucuruí, operando há décadas e nada de extraordinário aconteceu ao mesmo tempo em que não se falam em pontes para substituir a travessia, especialmente as Usinas Hidreletricas do Rio Paraná que dividem os Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, dão acesso a Capital de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, cujo movimento rodoviário é intenso.

Os únicos beneficiários desse devaneio são os empreiteiros da construção civil que lucrariam com o investimento, aproveitariam a estrutura montada para a construção da Hidrelétrica e Eclusas.
Atualmente, com novas técnicas de engenharia, o uso extensivo de mão de obra num empreendimento como esse é muito menor que foi quando construíram a primeira etapa da Usina de Tucuruí, portanto a tese de que haveriam muitos empregos é falaciosa e limitada.
O resultado econômico da construção da ponte estaria alocado muito mais para a o Bairro de Vila Olímpia em São Paulo do que para Tucuruí.

Outro grupo de interessados são os executivos da estatal que provavelmente supervisionaria a construção da tal ponte, essas pessoas não conseguem ficar sem uma medição para analisar e aprovar, com todas as conseqüências que isso proporciona.

A idéia da construção da ponte sensibilizou pessoas de boa intenção que embarcaram no loby da construtora e estão recebendo apoio de políticos estabelecidos e com mandato porque político não pode ver um aglomerado que sua reação automática e medular é dizer “apoio”.
Mesmo sabendo que a ponte não existirá e se existir é absolutamente desnecessária.

O Brasil não é um país onde sobram recursos para investimento.

Ajudar Tucuruí, seria pugnar por investimentos em infra-estrutura tais como esgoto sanitário, escolas, urbanização, comunicações (banda larga eficiente), que possam atrair investimentos  perenes para a cidade e Tucuruí possa deixar de ser caminho para ser destino.