Os governos brasileiros, em todas as esferas carecem de um planejamento eficaz, ou quando têm um planejamento os executivos tomam medidas a revelia daquilo que foi planejado, navegam a mercê das pressões do dia a dia.
Ouvi de um conceituado político uma opinião a respeito das áreas de risco.
"Os governantes só vão agir com rigor a respeito das áreas de risco quando forem responsabilizados criminalmente pelos desastres ocorridos."
Verdade, enquanto isso não ocorrer, as pressões pollíticas e sociais sempre o executivo a levarão a transigir.
Governos gastam em recuperação dez vezes mais que em prevenção.
Tanto o governo federal quanto o Estado do Rio gastam muito mais para consertar estragos de desastres naturais do que com prevenção.
O governo fluminense gastou dez vezes mais em consertos do que em prevenção. Reservou R$ 8 milhões para contenção de encostas e repasses às prefeituras para combate a enchentes e deslizamentos. Diante das mortes e da destruição em Angra dos Reis, Niterói e outras localidades, desembolsou R$ 80 milhões para reconstrução.
As prefeituras alegam que têm dificuldades para formatar projetos e mapear áreas de risco, o que pode garantir a liberação de verbas de prevenção.
Já a União gastou 14 vezes mais com reconstrução do que com prevenção em 2010.
Conforme a ONG Contas Abertas, que monitora gastos públicos, foram R$ 167,5 milhões para prevenir e R$ 2,3 bilhões para remediar.
O padrão deve se repetir. Já são R$ 700 milhões para o atendimento emergencial das vítimas da região serrana do Rio
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