Os tucanos do PSDB da cidade de São Paulo protagonizaram nesta segunda (18) uma revoada.
Nada menos que sete dos 13 vereadores tucanos anunciaram a decisão de se desfiliar da legenda.
Alegam ter sido alijados dos cargos de direção no diretório municipal da agremiação. Meia-verdade.
Os inserretos batem asas num instante em que o governador tucano Geraldo Alckmin se dispunha a entregar-lhes três posições.
Ainda que a contragosto Alckmin ofereceu aos vereadores os postos de secretario-geral, segundo vice-presidente e tesoureiro-adjunto.
A despeito da oferta, os descontentes debandaram. Não disseram, mas espera-se que se aninhem no PSD, o novo partido do prefeito Gilberto Kassab.
O grupo dissidente achegou-se a Kassab na eleição municipal de 2008. Apoiou a candidatura reeleitoral dele, contra o então candidato Geraldo Alckmin.
Decorridos dois anos, Alckmin voltou ao governo do Estado. Na semana passada, içou um de seus secretários, Julio Semeghini, à presidência do diretório municipal.
Abriu-se, então, uma negociação para tentar reter na legenda os vereadores simpáticos a Kassab. Deu em nada.
Na eleição de 2008, a rebelião anti-Alckmin foi insuflada nos subterrâneos por José Serra, à época o principal patrono da reeleição de Kassab.
Vem daí que a revoada desta segunda levou à praça uma especulação: Serra também irá para o PSD de Kassab? A cúpula do PSDB federal assegura que não
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