sexta-feira, 11 de maio de 2012

Político tem data de validade

Os políticos tem data de validade e esse tempo útil de um político é tão maior quanto for sua ética na política. 
Quando digo ética na política, me refiro ao respeito a regras comportamentais, regras essas que não estão escritas em nenhum manual, não estão escritas em nenhuma lei, mas o respeito a esse código de ética é fundamental para que um político tenha vida longa. 
Todos os políticos que não cumpriram, foram políticos de um só mandato, de dois mandatos e se tiveram um terceiro, foi excepcionalidade. 
Com em todos os ramos de atividades, existe seu código de ética, seu código comportamental.
No comercio, por exemplo, existem pessoas que não têm ética, mas conseguem sobreviver, não vão a falência, mesmo passando por dificuldades. A diferença da política com o comerciante, é que o universo de opções de negócios e o número de interlocutores é infinitas vezes maior que os interlocutores da política e a opção de nudar de interlocutor, de atividade, de ramo de negocio, de praças onde atua é sempre possível, ao contrário do que acontece na política, um universo pequeno de interlocutores, o ramo é a política, não pode ser mudado.
Queimou, tá queimado.
Igualmente acontece nas pequenas comunidades, os malandros são tão rotulados que não conseguem fazer negócio com ninguém e se um dia precisarem de um chá quente, fiado, para curar uma gripe, não encontram.
Precisam mudar de cidade, ou não sobreviverão, esse comerciantes, são mal pagadores, fazem concorrência desleal, vendem mercadorias adulteradas, entre outras mazelas. . 
Já os políticos de vida curta, são políticos que não respeitam hierarquia, formal ou informal, dentro dos partidos ou das correntes políticas, são políticos que não cumprem acordos, são políticos inconfiáveis, pelos seus pares, parceiros e opositores, um universo pequeno onde todos conhecem todos dentro de pouco tempo. 
O prefeito de Tucuruí, Sancler Ferreira, tem o habito de tentar entrar nas instituições pela porta dos fundos, presenteando com empregos pessoas que exercem influência em  uma instituição política ou social, com o objetivo de obter o apoio daquela instituição, sem assumir compromisso com a instituição e sim dando migalhas a alguns de seus membros.
Assim o prefeito tem feito com alguns diretoriandos do PMDB, são eles: Chavico, Catiaca, Iberê, Kokó e creio que existam outros que ainda não contabilizamos.
A mesma reclamação, ouvi de um importante pastor evangélico, que o prefeito havia agraciado membros da liderança da Igreja, sem conversar com a direção da Igreja, pretendendo conseguir o apoio do grupo religioso, descompromissadamente.
Todos os membros, sejam eles, membros de qualquer instituição, têm uma hierarquia a cumprir.
Tentar subverter tais hierarquias, se aproveitando da fragilidade das instituições que colocam em pontos de decisão, de conselheiros, pessoas que precisam de cestas básicas, pessoas que, um ou dois salários mínimos, podem mudar suas vídas é um pecado mortal na política, pecado esse que encurta o prazo de validade do político em pelo menos em 70%.




Um comentário:

Anônimo disse...

Olha Pacheco, tem também o T.Carlos, que arrumou uma portaria com o Sancler e tem um parente no diretório, além dele.
Mas falando em político de prazo de validade curto, seu pre-candidato, (do PMDB) também tem o prazo curtíssimo.
Onde ele passa ele bagunça, ele não respeita hierarquia, ele grava conversas telefonicas sem a aotorização e o conhecimento do gravado, ele foi ao diretorio estadual do PMDB tentar fazer uma comissão provisória, ele foi ao Helder Barbalho sem antes ao Parsifal, ele conversa em Belém e aqui em Tucuruí distorce tudo, ele é mentiroso, ele disse na reuniãpo de ontem que estaria em 2º lugar, quando na pesquisa feita por ele próprio, ele está com 6% em 5º ou 6º lugar.