sexta-feira, 7 de junho de 2013

UM GRANDE TEATRO - Leis que não pegam

Nessa linha de adequação as mudanças. no Brasil, fazem leis rigorosas destinadas a coibir ações indesejadas.
Quando a coerção legal não condiz com a realidade, simplesmente tais leis não são cumpridas e dizem que a lei não pegou, como se lei fosse feita para pegar ou não pegar. Lei é feita para ser cumprida, todavia a feitura das regras legais que não levam em consideração sua fatibilidade, acontece o absurdo, leis que não pegam.

Em nome das liberdades individuais e de expressão, da proteção das minorias, associado a falta de coragem do poder executivo de enfrentar situações desgastantes, acontecem absurdos. A inversão da ordem estabelecida passa a ser corriqueira, ou seja, uma desordem.

Em todos os segmentos sociais existem esses desmandos.
Recentemente um bando de índios rasgou um mandato judicial de reintegração de posse e o Estado acabou se curvando aos invasores e suspendendo a reintegração de posse, uma inversão de valores.

No Brasil, basta ser minoria, ou pousar de menos favorecido que a lei passa a ser discriminatória, favorecendo uma das partes de forma desigual.
Quem vai investir num país que um punhado de índios invade impunemente propriedades estabelecidas há mais de 30 anos.

Nas questões do meio ambiente, a prisão sem direito do "habeas corpus", faz dos fiscais do IBAMA uma função muito mais perigosa que realmente é. Se alguém estiver praticando alguma transgressão ao meio ambiente e for autuado, poderá ser preso sem direito a nada. Se essa mesma pessoa matar o fiscal antes da emissão da autuação, responderá em liberdade e se tiver um bom advogado criminalista, não será preso.

Nas questões da orientação sexual, a discussão que ultimamente polui os noticiários mostra que se alguém tiver uma discussão com uma pessoa com orientação sexual diferente do habitual, poderá ser acusado de homofobia e ter tratamento desigual perante a lei.

O assunto recente de um prefeito em um município paupérrimo na Ilha do Marajó, está sendo ameaçado de perda de mandato, por ter matado cães. Deveria ser premiado.

Essa inversão de valores permeia o mundo, mas no Brasil os exageros são muito gritantes, quando o Estado, para mostrar modernidade, aceita e cria regras que contrapõem o estabelecido no consciente coletivo, tudo não passa de um faz de conta, uns fingem que fiscalizam, outros fingem que cumprem.

QUEM VAI INVESTIR NUM PAÍS COM ESSA INSEGURANÇA








3 comentários:

Anônimo disse...

Você está equivocado. As leis pegam sim. Os pobres, os pretos, os menos favorecidos. Não pega os ladrões do colarinho branco. Tudo é negociado com emprego de parentes, e os processos engavetados no mp, tje, tce/tcm.

Osorio Pacheco disse...

Anônimo das 12:03.
Obrigado por sua visita e seu comentário.
Em se tratando de punição somente para pobre, é um injustiça que precisa ser corrigida.
Porém meu texto refere-se a leis que tentam corrigir comportamento coletivo sem considerar a cultura e os costumes.
Criam uma punição severa, como se isso resolvesse.
Criar leis que chocam com os costumes, sempre serão leis que não pegam.

Agora, corrigir a injustiça de que no Brasil, cadeia é para pobre, preto, só a cidadania poderá corrigir.

Osorio Pacheco disse...

Anônimo das 12:03.
Obrigado por sua visita e seu comentário.
Em se tratando de punição somente para pobre, é um injustiça que precisa ser corrigida.
Porém meu texto refere-se a leis que tentam corrigir comportamento coletivo sem considerar a cultura e os costumes.
Criam uma punição severa, como se isso resolvesse.
Criar leis que chocam com os costumes, sempre serão leis que não pegam.

Agora, corrigir a injustiça de que no Brasil, cadeia é para pobre, preto, só a cidadania poderá corrigir.