quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Não te quero mais, vá de retro, vai cantar em outra freguesia

Primeiro a reunião do Deputado Jader Barbalho com os ilustres do PT não deu em nada, a não ser um bom jantar oferecido pelo Deputado e as portas se fecharam com a despedida dos visitantes, digo visitantes e não convidados.

A Lider do Governo Deputada Bernadete ten Caten vai a tribuna da Assembléia Legislativa e quer impor a oposição, especialmente o PMDB, aprovar a concessão do famigerado empréstimo de "366", dizendo que como os recursos são para recompor o caixa, não precisa dizer o que vão fazer com o dinheiro.
Mesmo que fosse real essa suposição da Deputada, a desobrigação fiscal de explicar o que vai ser feito com o dinheiro do empréstimo não obrigaria aos Deputados que têm a responsabilidade de apreciar a matéria  aprovassem obrigatoriamente. Fosse assim, não precisaria votação. Na sua fala a Deputada cita veementemente que os Deputados têm a responsabilidade de aprovar o empréstimo, engana-se os Deputados têm a obrigação de apreciar e votar, depois de apreciado e votado nas Comissões de Constituição e Justiça e Finanças.

Hoje o Deputado Federal Zé Geraldo repete o mesmo discurso de Bernadete na Câmara dos Deputados, reafirmando a tal obrigação e atribuindo aos Deputados a responsabilidade de aprovar.


Esquecem os ilustres Deputados que a Assembléia Legislativa do Estado do Pará já aprovou mais de 2 bilhões de reais em emprestimos para esse governo que não teve capacidade de captar e o que captou, não se sabe onde aplicou.

Com tais discursos percebo que o tom está mudando, "a ficha está caindo", o PMDB não vai fazer parte da coligação que apoiará a Governadora Ana Julia a reeleição, até que enfim.

O PT no Pará tem se comportado como uma namorada safada, que meteu a mão na carteira do namorado, meteu chifre nele, se exibiu no bairro com comportamento impróprio, esnobou e fez vergonha ao namorado sempre comportado e fiel, que a certa altura, não a quer mais. Ela diz aos amigos comuns que o ama desesperadamente, que precisa dele, que não vive sem ele. O namorado, discreto e elegante, simplesmente não quer mais e pronto. 

Me esquece, vá de retro, vá cantar em outra freguesia, seriam as suas colocações. caso não fosse elegante e educado.
Mas mesmo assim, a profiça ainda deve insistir mais um pouco, , , , , ,
Até meados de abril.
  

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